Com a inflação chegando a 104%, o governo argentino, através do Ministério da Economia, anunciou um novo pacote que tem como objetivo evitar novo aumento dos índices inflacionários e subida de preços. Uma das medidas será a elevação da taxa de juros para 97%. A taxa Selic argentina, nesse patamar, bate o seu recorde, superando os 86% do governo Macri, em setembro de 2019.
O ministério da Economia da Argentina também vai em busca de acelerar acordos com o Fundo Monetário internacional (FMI) e decidiu conceder maior autonomia do Banco Central para controlar a moeda estrangeira.
O BC argentino vai aumentar “a intervenção no mercado de câmbio e administrará o ritmo do rastreamento” da desvalorização progressiva do peso argentino.
O FMI será alvo de uma nova rodada de negociações e o objetivo do governo do Presidente Alberto Fernandéz é acelerar esses acordos, que contou, inclusive, com a interlocução do Brasil, através do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que foi um “porta-voz” informal dos interesses portenhos para conseguir abertura, tanto com o governo dos Estados Unidos, como do Fundo Monetário Internacional.
Outro alvo do ministro Sergio Massa são os swaps da China – o chefe da pasta vai a Pequim no dia 29 de maio – e os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), onde pretende tratar de garantis com os integrantes do bloco econômico, além de falar sobre importações e câmbios com o Brasil.
Para o público interno, uma das medidas anunciadas pelo ministério da economia prevê a exoneração fiscal para pequenas e médias empresas, eliminação de tarifas e geração de regulamentos de dumping e proteção para melhorar a competitividade, além de reduzir os preços das importações de determinados produtos.
Os consumidores obterão incentivos através de promoções de produtos considerados nacionais e que comprá-los vão ter uma diminuição na taxa de juros do cartão de crédito.









