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Fake News: Anatel quer usar blockchain como aliado contra notícias falsas

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a Universidade Federal de Goiás (UFG) fecharam em abril uma parceria voltada à realização de uma pesquisa acadêmica para criação de uma solução em blockchain para identificação descentralizada de fake news (notícias falsas) para atuação nas eleições municipais de 2024. A iniciativa que deverá ser concluída em 12 meses.

Com investimento de R$ 1,4 milhão e prazo de vigência até 2026, os trabalhos serão executados pelo Instituto de Informática da UFG. O objetivo é que o sistema contribua para a moderação de conteúdo das big techs em um ambiente colaborativo de verificação, caso a Anatel seja a escolhida para supervisionar as plataformas digitais.

“Quando discutimos fake news e classificação de conteúdos, entramos em um dilema: entre proteger a sociedade da desinformação e chocar frontalmente com a liberdade de expressão. Não podemos dar um carimbo para um servidor público dizer o que é fake e o que não é fake, isso não pode ser definido por uma autoridade central”, disse Carlos Baigorri, presidente da Anatel, em entrevista a Band News.

Na prática, o sistema contaria com a ajuda de uma comunidade de autoridades, jornalistas, advogados, defensores dos direitos humanos e empresas de mídia para checar a veracidade das informações publicadas.

Como um diferencial para outros sistemas de combate às fake news, na tecnologia blockchain os dados não podem ser modificados, já que a rede funciona por meio de uma cadeia de blocos que replicam todas as informações anteriores. Além disso, a tecnologia é transparente, já que todos os usuários têm acesso às transações realizadas.

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