Segundo levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as atividades turísticas no Brasil tiveram variação de 0,1%, no comparativo com o mês de fevereiro, que teve queda de 1,3%. Esse resultado deixou o setor com 1,4% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 5,9% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014.
Das doze cidades onde o indicador é verificado pelo IBGE, quatro estados se destacaram: Minas Gerais (2,2%), São Paulo (0,4%), Paraná (2,6%) e Bahia (1,8%).
No comparativo com março de 2022, o volume de atividades turísticas no Brasil cresceu 6,6%, 24ª taxa positiva seguida, sendo impulsionado, principalmente, pelo aumento na receita nos ramos de locação de automóveis; restaurantes; agências de viagens; hotéis; serviços de bufê; rodoviário coletivo de passageiros; e atividades de artes cênicas e espetáculos.
A abertura de fronteiras e a volta a normalidade, depois do período crítico da Pandemia da covid-19, ajudaram o setor a retomar suas atividades e obterem resultados positivos.
Transporte rodoviário em queda
O número do transporte de passageiros no Brasil demonstrou queda em março de 2023, recuando 3,3% frente a fevereiro. No entanto, a taxa ainda se encontra 1,0% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 22,0% abaixo de fevereiro de 2014 (ponto mais alto da série histórica).
Sobre a pesquisa
A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) produz mensalmente indicadores que possibilitam acompanhar o comportamento do setor de serviços, no qual o turismo está incluído. São acompanhadas as cinco principais atividades: serviços prestados às famílias; serviços de informação e comunicação; serviços profissionais, administrativos e complementares; transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio; e outros serviços.










