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Exportações de pescado em Portugal surpreende e ultrapassa vinho e azeite: uma análise simplificada

As exportações de pescado em Portugal estão dominando o setor agroalimentar. Descubra os motivos por trás desse crescimento e seu impacto econômico.
Foto: Fernando Lemos/Agencia O Globo

As exportações de pescado em Portugal estão alcançando marcos significativos. No setor agroalimentar, o pescado agora domina, superando commodities tradicionais como vinho, azeite e hortícolas. Em 2022, as vendas externas deste produto marítimo totalizaram impressionantes 1317 milhões de euros, marcando um aumento de 31,7% em relação ao ano anterior.

Atualmente, a indústria pesqueira contribui com mais de 2 milhões de euros para o Valor Acrescentado Bruto (VAB) de Portugal, um indicador que representa a riqueza produzida pela economia do país.

Manuel Tarré, presidente da Associação da Indústria Alimentar pelo Frio (ALIF), em entrevista ao portal Dinheiro Vivo, explicou os fatores que estão por trás deste sucesso comercial. Ele acredita que a qualidade superior do produto, o foco na internacionalização das empresas e o crescimento do turismo são os principais impulsionadores desta demanda crescente.

Um fato curioso é que, apesar deste domínio nas exportações, Portugal não é autossuficiente na produção de peixe. O país, contudo, consegue alcançar números notáveis no setor, demonstrando o potencial da indústria pesqueira portuguesa para atender ao mercado interno e internacional.

Em resumo, a indústria do pescado em Portugal tem experimentado um crescimento significativo, tanto em termos de exportações quanto de contribuição para a economia do país. É um exemplo evidente de como o investimento na qualidade do produto e a expansão para mercados internacionais, aliados ao turismo, podem gerar resultados expressivos para uma indústria.

“Nós pescamos nas nossas águas cerca de 180 mil toneladas de peixe, e consumimos cerca de 500 mil toneladas por ano. É notável o que se faz com o produto que é trazido para Portugal e transformado em fábricas, seja em conservas, secos (como o caso do bacalhau) ou os próprios congelados. E exportado com o valor acrescentado, Made in Portugal”, explica Tarré.

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