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Mercado de Fusões e Aquisições Brasileiro registra queda de 33% no 1T23

O mercado de fusões e aquisições no Brasil enfrentou uma queda de 33% no primeiro semestre de 2023, refletindo um ambiente cauteloso devido à Selic elevada e incertezas econômicas. Apesar disso, 89% das operações foram concluídas, evidenciando a determinação das empresas em fechar negócios. Com a tecnologia liderando as transações, o cenário ainda apresenta oportunidades. Especialistas acreditam que a queda da Selic e a reforma tributária podem impulsionar uma recuperação no segundo semestre. Descubra como esses fatores podem moldar o futuro das fusões e aquisições no Brasil!

O mercado de fusões e aquisições no Brasil registrou retração de 33% no 1T23 em relação ao mesmo período de 2022, segundo o TTR Data. Foram 868 operações que movimentaram R$ 91,4 bilhões, sinal de um ambiente ainda cauteloso. A queda reflete o impacto da Selic elevada, crédito restrito e incertezas econômicas que travaram parte dos planos de expansão corporativa.

Apesar do cenário, 89% das operações foram concluídas, mostrando agilidade e determinação das empresas em fechar negócios mesmo em tempos adversos. No 2º trimestre, houve 416 transações, que somaram R$ 56,6 bilhões. A tecnologia segue como setor mais ativo, com 186 operações, embora em queda de 26% frente a 2022. Serviços profissionais e softwares específicos para indústrias vieram na sequência, revelando resiliência em áreas estratégicas.

Fusões e aquisições no Brasil: impacto do capital estrangeiro

Os Estados Unidos seguem como principais parceiros, com 15 transações no valor de R$ 1,2 bilhão, mas em queda de 45% ante 2022. Chile e Reino Unido também aparecem como destinos relevantes, enquanto aquisições de empresas brasileiras por estrangeiros recuaram 36% em tecnologia e internet. Esse movimento reflete ajustes globais no apetite por risco, não apenas questões domésticas.

Private Equity e Venture Capital

O private equity registrou 45 operações, somando R$ 12,6 bilhões, queda de 15% no volume, mas alta de 3% em valor — sinal de foco em ativos seletivos. Já o venture capital encolheu 49%, com 250 rodadas e R$ 4,8 bilhões captados. O segmento de asset acquisitions recuou 7%, com 106 transações e R$ 9,6 bilhões.

Fusões e aquisições no Brasil: perspectivas para o 2º semestre

Entre as operações de destaque esteve a compra da MMC Brasil pela Suzano por US$ 175 milhões, que reforça movimentos estratégicos na indústria de papel e celulose. No ranking de assessores, o BTG Pactual lidera em número de operações, enquanto o Bank of America desponta em valor.

Para o empresário Jackson Pereira Jr., articulista do Economic News Brasil, o semestre pode virar a página. “A queda da Selic criará condições mais atrativas de crédito, a reforma tributária tende a simplificar custos e os balanços corporativos darão maior clareza sobre oportunidades”, afirmou. Esses fatores sustentam a expectativa de que o segundo semestre seja marcado por retomada das fusões e aquisições, com maior liquidez e novos movimentos estratégicos no Brasil.

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