O campo de Búzios, localizado no pré-sal da bacia de Santos e considerado o maior do mundo em águas ultraprofundas, alcançou, em junho, a marca de 1 bilhão de barris de óleo equivalente (boe) produzidos desde o início de sua operação, há cinco anos, de acordo com comunicado divulgado nesta terça-feira, 25, pela Petrobras (PETR4).
A Petrobras atribui esse resultado à elevada produtividade por poço em Búzios, ao contínuo desenvolvimento do conhecimento sobre os campos do pré-sal e à implementação de tecnologias avançadas, focadas na eficiência dos reservatórios. Atualmente, o campo de Búzios opera com cinco plataformas do tipo FPSO (sistema flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo): P-74, P-75, P-76, P-77 e Almirante Barroso, esta última entrou em produção no ano em curso. Conforme o Plano Estratégico da Petrobras, está prevista a instalação de mais seis unidades em Búzios até 2027, com a expectativa de alcançar uma capacidade instalada de 2 milhões de barris de óleo por dia.
Em nota, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, expressou orgulho pela conquista dos 1 bilhão de barris de óleo equivalente em apenas cinco anos, em um único campo. Ele ressaltou a alta qualificação do corpo técnico da empresa, o avanço no conhecimento do pré-sal e os esforços para aprimorar a produção do ativo ao longo dos últimos anos. Prates também mencionou as perspectivas promissoras para o futuro, com a introdução de seis novas plataformas equipadas com tecnologias de ponta para redução das emissões de CO2 até 2027.
Situado a 180 km da costa, em lâminas d’água com profundidades que ultrapassam 2 mil metros, Búzios concentra os poços mais produtivos do país. O reservatório possui espessura comparável à altura do Pão de Açúcar e extensão que supera em mais do que o dobro a Baía de Guanabara.
Em 2021, a Petrobras foi premiada pela Offshore Technology Conference (OTC), uma das mais importantes do setor offshore, em virtude do conjunto de tecnologias desenvolvidas para viabilizar a produção em Búzios. Essas soluções de última geração contribuíram para o aumento da eficiência do campo, impulsionando a produção e promovendo redução consistente de custos, conforme informado pela Petrobras.
