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“Confiança do Consumidor” avança em Julho

Segundo a ALSHOP, a energia elétrica representa cerca de 30 a 40% dos custos condominiais, sendo que o ar condicionado chega a 60% desse valor. A preocupação maior para os lojistas é ter que repassar os novos valores para o consumidor final.
Segundo a ALSHOP, a energia elétrica representa cerca de 30 a 40% dos custos condominiais, sendo que o ar condicionado chega a 60% desse valor. A preocupação maior para os lojistas é ter que repassar os novos valores para o consumidor final.

A confiança dos consumidores registrou crescimento de 2,5 pontos em julho em comparação a junho, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) alcançou 94,8 pontos, com médias móveis trimestrais subindo 2,7 pontos, a quarta alta consecutiva.

Anna Carolina Gouveia, economista do FGV/Ibre, destacou que a melhora das expectativas futuras impulsionou a elevação da confiança do consumidor, observando que o resultado foi positivo em diferentes aspectos da pesquisa, principalmente nos Indicadores de Situação Econômica Geral e Situação Financeira Futura das famílias.

A economista enfatizou que a queda da inflação, a recuperação da renda do trabalho e as expectativas relacionadas ao início de programas de quitação de dívidas contribuíram para a atual tendência de aumento da confiança. No entanto, ela também mencionou que o endividamento e a inadimplência são obstáculos para uma recuperação ainda mais robusta da confiança, especialmente devido aos altos juros.

Em relação aos próximos meses, o Índice de Expectativas (IE) registrou alta de 3,4 pontos, atingindo 107,4 pontos, o maior valor desde janeiro de 2019 (108,5 pontos). Enquanto isso, o Índice de Situação Atual (ISA) avançou 1,1 ponto, chegando a 76,8 pontos. A análise por faixas de renda revelou que a confiança aumentou em todos os níveis, exceto para famílias com menor poder aquisitivo, com renda familiar de até R$ 2.100, onde houve piora das avaliações sobre a situação atual. Nas demais faixas de renda, a confiança mostrou-se otimista em ambos os horizontes de tempo, com as famílias de maior poder aquisitivo, com renda acima de R$ 9.600, atingindo o maior nível desde janeiro de 2014 (99,0 pontos).

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