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Sabesp na rota da privatização

(Foto: Divulgação)

Na próxima segunda-feira (31), o Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos do Governo de São Paulo se reunirá para decidir o destino da privatização da Sabesp. Um estudo preliminar conduzido pelo International Finance Corporation (IFC), contratado pelo governo paulista, demonstrou a viabilidade da venda da estatal de água e esgoto, com benefícios como redução de tarifas, antecipação de investimentos e a possibilidade de universalização dos serviços até 2029.

Quatro modelos de privatização foram analisados no estudo, e o formato “follow on com acionista de referência” ganhou destaque. Nesse modelo, haverá uma oferta pública primária e secundária de ações por parte do governo de São Paulo, que atualmente é o acionista majoritário da Sabesp. A diferença para a privatização da Eletrobras é que a Sabesp teria acionistas de referência mantendo uma participação entre 15% e 20%.

O governo paulista busca manter uma posição relevante na Sabesp, entre 20% e 35%, e pretende ter uma “golden share” para exercer poder de veto em decisões estratégicas. A ideia é que a empresa não tenha um controle formal, mas que um “bloco de controle” seja formado por três acionistas com participações entre 15% e 20%, de forma a influenciar a empresa de maneira informal.Fontes envolvidas no assunto indicam que a tendência é que o conselho do PPI aprove esse modelo na reunião de segunda-feira.

 

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