Um estudo realizado por pesquisadores das universidades americanas de Stanford e Berkeley revelou que a qualidade das respostas fornecidas pela versão premium do ChatGPT está em declínio contínuo ao longo do tempo. A pesquisa comparou o desempenho de dois modelos desenvolvidos pela OpenAI, o GPT-3.5 e o mais recente GPT-4, durante o período de março a junho de 2023.
As tarefas submetidas aos modelos envolveram solução de problemas matemáticos, respostas a questões delicadas, geração de código e raciocínio visual. Surpreendentemente, a precisão do GPT-4 em tarefas matemáticas caiu drasticamente de 97,6% em março para meros 2,4% em junho. A geração de código também apresentou uma queda similar, enquanto a área de raciocínio visual registrou uma pequena melhora.
Os pesquisadores se mostraram intrigados diante desses resultados preocupantes, mas ainda não têm uma resposta conclusiva. Algumas hipóteses levantadas apontam para o fato de que os robôs podem estar aprendendo com conteúdo autogerado, o que amplifica vieses e erros em suas respostas.
Contudo, a OpenAI nega veementemente que o ChatGPT tenha perdido precisão. O vice-presidente para produtos e parcerias afirmou que “cada versão é mais inteligente que a anterior”, refutando as críticas relacionadas ao GPT-4.
Worldcoin
Enquanto isso, Sam Altman, CEO da empresa por trás do ChatGPT, recentemente lançou um de seus outros projetos chamado “Worldcoin”. A iniciativa visa criar uma identidade digital para cada indivíduo através do escaneamento de suas íris por meio de uma esfera prateada equipada com uma câmera e sensores oculares.
Em contrapartida, as pessoas recebem o equivalente a US$ 20 em criptomoeda Worldcoin. Embora a empresa afirme já ter mais de 2 milhões de pessoas identificadas, os quatro locais em São Paulo onde o processo pode ser realizado estão enfrentando baixa procura.