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Tratamento para Alzheimer avança com medicamentos promissores

(Foto: Andrea Piacquadio/Pexels)

A pesquisa sobre um tratamento para a doença de Alzheimer, o tipo de demência mais comum, passou muito tempo sem grandes novidades. Nas últimas duas décadas, nenhum novo remédio havia sido lançado.

O cenário mudou em 2021, com a aprovação do medicamento aducanumabe (da farmacêutica Biogen) pela Food and Drug Administration (FDA), a agência regulatória dos Estados Unidos. A liberação deste fármaco gerou controvérsias na comunidade científica, e os pedidos posteriores para seu uso em outros lugares (como Europa e Brasil) foram negados.

Novas perspectivas

Três multinacionais do setor farmacêutico, Eisai e Biogen, preparam-se para apresentar à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) dados sobre seus medicamentos com a perspectiva de iniciar vendas no Brasil. As novas substâncias são apontadas como uma virada de jogo da ciência contra a doença, buscando retardar os sintomas em pacientes diagnosticados ainda nos estágios iniciais do Alzheimer.

Medicamentos em destaque

No início de julho, a substância desenvolvida pelas duas, o lecanemab — cujo nome comercial nos EUA é Leqembi —, obteve a aprovação padrão do FDA. No início de 2023, outra medicação contra esse tipo de demência recebeu sinal verde em terras americanas: o lecanemabe (dos laboratórios Eisai e Biogen). Ainda não há previsão de quando ele chegará ao Brasil. E mais uma opção pode estar a caminho: na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer de 2023, realizada há pouco na Holanda, foram apresentados os resultados positivos dos estudos com o donanemabe (Eli Lilly), que foi capaz de frear a progressão dos sintomas da doença.

O Leqembi nos EUA custará US$ 2.208 mensais (US$ 26.500 ao ano). Pacientes no Brasil enfrentarão custos adicionais ao importar a droga. O aval da Anvisa simplifica e torna mais barato o acesso a medicamentos. Estima-se que mais de 1 milhão de brasileiros tenham algum tipo de demência. As novas drogas beneficiarão apenas uma parte desse público, devido ao estágio da doença.

Esperanças

Os avanços recentes foram comemorados e renovaram as esperanças, ao indicarem saídas para ao menos atrasar a perda das memórias e do raciocínio.

Especialistas ouvidos pela BBC News Brasil questionam quem realmente se beneficiará dos novos tratamentos quando eles estiverem de fato disponíveis. As pesquisas avançam com medicamentos promissores, trazendo esperanças para pacientes em estágios iniciais.

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