O cenário econômico se prepara para um anúncio crucial: o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho. A aguardada divulgação, marcada para amanhã, sexta-feira (11), mantém os olhares atentos, dada sua potencial influência nas decisões futuras sobre taxas de juros. A projeção é de que os números, desta vez, não se afastem significativamente dos apresentados em junho.
Segundo análises do Itaú, há uma perspectiva de um aumento mensal sutil de 0,1%. Dentre os fatores que podem impulsionar essa elevação, destacam-se veículos – após o término de um programa governamental de descontos – e gasolina, com a reintrodução integral do PIS/Cofins. Ao avaliar o cenário em uma perspectiva anual, a projeção do banco indica uma taxa em torno de 4%.
A expectativa em torno do IPCA vai além dos números de inflação. Os resultados podem, de fato, servir como diretriz para futuras projeções sobre cortes na Selic. Com o foco na possibilidade de uma aceleração no ciclo de cortes de juros, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central já evidenciou essa alternativa em suas discussões.
Ademais, à medida que o mercado mantém um comportamento cauteloso, a atenção se divide entre o IPCA brasileiro e os dados inflacionários dos Estados Unidos, previstos para esta quinta-feira. A conjugação desses indicadores fornecerá uma visão mais clara das estratégias para a continuação do ciclo de flexibilização monetária.








