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Brasileiros preferem aplicativos a transporte público, aponta estudo da CNI

Um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela que 64% dos brasileiros preferem usar aplicativos de transporte, como Uber, em vez do transporte público. O ônibus, que é o meio coletivo mais comum, tem apenas 29% de avaliações positivas. Com 57% dos entrevistados achando que o governo não faz o suficiente, é urgente melhorar o transporte coletivo. Descubra mais sobre as escolhas dos brasileiros na mobilidade nas cidades!
A Uber lançou mais uma campanha educativa para combater o assédio sofrido por mulheres.
(Foto: Jackson David/Pexels)

Um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgado nesta quinta-feira (10) revelou que os brasileiros estão preferindo serviços de transporte por aplicativo em relação ao transporte público. A pesquisa, realizada com 2.019 pessoas em cidades com mais de 250 mil habitantes, mostrou que 64% dos entrevistados avaliaram positivamente plataformas como Uber e 99, superando o metrô (58%) e outros modais, como trem e táxi. O ônibus recebeu a menor aprovação, com apenas 29% de avaliações positivas.

Custo-benefício Impulsiona a Preferência por Aplicativos

A escolha pelos aplicativos está associada ao custo-benefício percebido pelos usuários. Segundo os entrevistados, motoristas de aplicativos oferecem uma relação custo-benefício mais vantajosa quando comparados a outras opções de transporte. Ainda assim, o ônibus permanece como o meio de transporte coletivo mais utilizado diariamente, especialmente pelas classes econômicas menos favorecidas.

Apesar de sua ampla utilização, o transporte coletivo enfrenta críticas severas. Entre as principais reclamações, destacam-se a superlotação, a frota inadequada e os atrasos frequentes. Além disso, a falta de segurança é outro fator que contribui para a insatisfação dos usuários.

Insatisfação com a Gestão Pública de Mobilidade Urbana

O estudo também revelou um descontentamento generalizado com a gestão pública de mobilidade urbana no Brasil. Para 57% dos entrevistados, os esforços dos governos municipais e estaduais em melhorar o transporte são insuficientes, enquanto apenas 16% enxergam avanços significativos. Esse cenário reforça a necessidade de uma abordagem mais eficaz no planejamento e na execução de políticas de mobilidade.

A pesquisa da CNI, realizada entre os dias 1 e 5 de abril, possui uma margem de erro de dois pontos percentuais. Esses dados destacam o crescente papel do transporte privado no cotidiano dos brasileiros e a urgência de melhorias estruturais no transporte coletivo.

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