No mercado financeiro nesta quarta-feira (16/08), as atenções se voltaram principalmente para o Ibovespa, que registrou sua 12ª queda consecutiva, um recorde histórico. O índice fechou com uma desvalorização de 0,50%, posicionando-se nos 115.591,52 pontos. Esse declínio superou a marca de fevereiro de 1984, quando houve desvalorização por 11 dias seguidos. Em contrapartida, no ano, a Bolsa mantém um desempenho positivo, com alta de 5,34%.
Quanto às moedas, o Dólar Comercial variou minimamente, com apenas 0,008% de oscilação, encerrando o dia a R$ 4,986. O Dólar Turismo diminuiu em -0,077%, finalizando a R$ 5,182. Outras moedas e ativos tiveram suas respectivas variações: Libra +0,18% R$ 6,344, Peso Argentino -0,01% R$ 0,014 e Bitcoin -0,83% R$ 145.024,484.
No cenário de ações, as que mais se destacaram em alta foram:
- IRBR3: +11.86%, cotada a R$ 44,25
- MGLU3: +7.22%, cotada a R$ 2,97
- VIIA3: +5.92%, cotada a R$ 1,79
- SBSP3: +5.53%, cotada a R$ 57,80
- YDUQ3: +5.09%, cotada a R$ 22,50
Por outro lado, as ações com as maiores quedas foram:
- NTCO3: -8.90%, cotada a R$ 16,48
- HAPV3: -5.78%, cotada a R$ 4,73
- ALPA4: -4.98%, cotada a R$ 9,54
- RAIZ4: -4.76%, cotada a R$ 3,60
- ELET6: -4.43%, cotada a R$ 37,75
Outro destaque do dia foi a declaração do ministro Alexandre Silveira, de Minas e Energia, sobre o apagão da terça-feira (15). Silveira enfatizou a necessidade de apuração rigorosa das causas do incidente e destacou que ainda não foram identificados os motivos técnicos para tal ocorrência.
Com relação à Petrobras, o presidente Jean Paul Prates apontou que a produção de hidrogênio verde será a prioridade em futuros parques eólicos offshore no país. Ele ressaltou o excedente de energia no Brasil, indicando que novos projetos de eólica offshore provavelmente não servirão para o consumo diário.
Finalmente, o BNDES revelou seu balanço semestral, destacando um lucro contábil de R$ 9,5 bilhões. Em contraponto, notícias da China indicaram uma queda nos preços dos imóveis recém-construídos, sinalizando uma desaceleração no mercado imobiliário do país.









