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IGP-10 indica desaceleração da queda inflacionária em agosto, diz FGV

Foto: Divulgação

A inflação, conforme avaliada pelo Índice Geral de Preços-10 (IGP-10), desacelerou sua queda para 0,13% em agosto, comparada a uma deflação de 1,10% registrada em julho. A Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou nesta quinta-feira (17/08) que a expectativa era de uma deflação ainda maior, de 0,25%. A pressão recente de preços em commodities específicas, como soja, bovinos, milho em grão e café, influenciou diretamente este cenário.

Ao analisar os dados em uma perspectiva anual, o IGP-10 acumula queda de 7,37% nos últimos 12 meses, um recuo um pouco menor do que o recorde de 7,89% registrado em julho. Em comparação, em agosto de 2022, o índice havia registrado queda mensal de 0,69% e acumulado alta de 8,82% ao longo de um ano.

O coordenador dos índices de preços da FGV, André Braz, enfatizou que a recuperação dos preços de commodities chave elevou a taxa de variação das matérias-primas brutas. Em contraste, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), responsável por 60% do índice geral, recuou 0,20% em agosto, após queda de 1,54% em julho.

A dinâmica de preços ao consumidor, representada pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), que compõe 30% do índice geral, também registrou variação negativa de 0,01% em agosto. Este movimento foi impulsionado principalmente pelo recuo de 0,72% nos preços de alimentos, mais acentuado do que a queda de 0,17% observada em julho.

No âmbito da construção civil, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve aumento de 0,17% em agosto, em comparação a um ganho marginal de 0,01% no mês anterior.

Braz também destacou em nota a contribuição de diversos produtos no índice ao produtor, incluindo a soja, que migrou de -3,07% para 5,98%, e o milho em grão, que apresentou variação de -9,49% para -0,67%.

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