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Governo pretende recriar o Imposto Sindical em setembro

A possível volta do imposto sindical, conforme reportagem de O Globo desta segunda-feira (21), gerou reações intensas entre políticos brasileiros. O Ministério do Trabalho e Emprego estuda a proposta que será encaminhada ao Congresso Nacional em setembro. Segundo a minuta acessada por O Globo, a cobrança seria vinculada a acordos salariais mediados por sindicatos, podendo representar até 1% da renda anual do trabalhador.

Descontinuado em 2017 após a reforma trabalhista do ex-presidente Michel Temer (PMDB), o imposto sindical obrigatório já havia gerado muitos debates. Os sindicatos, desde então, precisaram convencer os trabalhadores a contribuir voluntariamente.

A tentativa do governo Lula de reverter essa situação não será fácil. Parlamentares, como o deputado Kim Kataguiri (União-SP), já se manifestaram contra a proposta. Em declaração recente, Kataguiri afirmou: “Lembra quando o PT te obrigava a trabalhar um dia de graça pra bancar a mamata de sindicalista vagabundo? Agora o PT quer que você trabalhe 3 dias de graça! Farei de tudo para barrar esse absurdo!”, disse o parlamentar.

Os sindicatos arrecadavam R$ 3,6 bilhões com o imposto obrigatório. Agora que é voluntário, arrecadam R$ 68 milhões, evidenciando a verdadeira vontade do trabalhador”, comentou o fundador do partido Novo, João Amoedo.

Por outro lado, a deputada federal Rosangela Moro (União Brasil-SP) salienta a importância da autonomia dos trabalhadores na decisão de contribuir. “Agora, cabe aos trabalhadores decidir se querem ou não financiar os sindicatos com parte de seus salários”, pontuou.

A questão agora é se a proposta encontrará apoio suficiente no Congresso, especialmente diante das fortes reações opostas. O cenário indica intensos debates nas próximas semanas.

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