O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes da Silva, levantou uma proposta ambiciosa no contexto das discussões sobre a reforma tributária em andamento no Senado.
Em um debate promovido pela Fiesp e Esfera Brasil, Josué solicitou que o teto das alíquotas dos impostos sobre o valor agregado (IVA), previstos na proposta de emenda constitucional, seja fixado em 25%.
Enquanto a reforma enfrenta pressões de vários setores por maior flexibilidade em termos de exceções, Josué da Silva salientou que, embora reconheça a necessidade e mérito das exceções, é fundamental que a indústria não seja sobrecarregada.
Ele argumenta que, para cobrir os custos das exceções, a alíquota de referência do IVA precisaria ser aumentada, mas o limite de 25% protegeria a indústria de um ônus excessivo.
“Nossa prioridade é que a indústria não sofra encargos desnecessários”, declarou o presidente da Fiesp.
Além disso, Josué da Silva expressou preocupações em relação à amplitude da aplicação do imposto seletivo, que será direcionado a produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.
Ele enfatizou a necessidade de uma redação mais precisa e específica na reforma, visando a delimitação dos setores afetados por esse novo tributo.