A China anunciou, nesta quinta (09), que 90 nações estarão presentes na próxima conferência da iniciativa Cinturão e Rota, marcada para outubro na capital chinesa. Entre os líderes mundiais confirmados, está o presidente argentino Alberto Fernández, conforme informações da mídia estatal.
O presidente russo, Vladimir Putin, também tem uma visita à China agendada para outubro, coincidindo com o fórum, conforme anunciou o assessor presidencial Yuri Ushakov, segundo a agência de notícias russa Tass.
O Ministério das Relações Exteriores chinês destacou que o país já assinou acordos de cooperação relacionados à Iniciativa Cinturão e Rota com mais de 150 nações e 30 organizações internacionais, de acordo com a agência Xinhua.
“Na última década, a cooperação na Iniciativa Cinturão e Rota produziu resultados significativos”, declarou o porta-voz do ministério, Wang Wenbin, em uma recente coletiva de imprensa. Ele acrescentou que foram estabelecidos mais de 3.000 projetos de cooperação, totalizando quase 1 trilhão de dólares em investimentos, conforme veiculado pela mídia estatal.
Apesar dos avanços econômicos proporcionados pela iniciativa, críticos argumentam que ela serve como uma ferramenta para ampliar a influência geopolítica e econômica da China, sob a liderança do presidente Xi Jinping.
O debate sobre a dependência econômica do Ocidente em relação à China tem influenciado as relações comerciais com Pequim, sendo que a Itália, única nação do G7 a fazer parte da Iniciativa Cinturão e Rota, chegou a classificar a decisão do governo anterior de aderir ao grupo como difícil de tolerar.