A Disney revelou planos ambiciosos de investir aproximadamente US$ 60 bilhões na expansão de seus parques temáticos, linhas de cruzeiro e resorts ao longo da próxima década. Esta iniciativa representa quase o dobro do investimento anterior na divisão que constitui a principal fonte de lucro da empresa.
O presidente-executivo, Bob Iger, e o chefe da divisão de Parques, Experiências e Produtos, Josh D’Amaro, apresentaram os planos em uma cúpula de investidores realizada no Walt Disney World, em Orlando. Embora os detalhes de projetos específicos tenham sido limitados, a empresa submeteu o plano de investimento à Comissão de Valores Mobiliários (SEC) na manhã de terça-feira.
A Disney indicou que priorizará gastos em projetos com potencial para gerar retornos substanciais, com foco especial em parques e cruzeiros nos EUA e no exterior. Entre as possibilidades, destacam-se a incorporação de “Frozen” no Disneyland Resort e a materialização de Wakanda, do filme “Pantera Negra”.
Recentemente, a Disney implementou significativas alterações em seus parques temáticos, incluindo o aumento dos preços dos ingressos, a oferta de opções de alto valor agregado para aprimorar a experiência dos visitantes e a introdução de cobranças em concessões. Tais mudanças foram concebidas para maximizar a receita por visitante, porém, geraram descontentamento entre alguns clientes, especialmente os titulares de passes anuais, que consideraram os parques menos acessíveis.
A receita proveniente dos parques temáticos tem sido um ponto forte para a empresa, auxiliando a compensar as perdas em outras divisões, como o segmento de streaming. No entanto, durante este verão, os parques temáticos da Disney registraram uma frequência menor do que o habitual. Analistas e consultores do setor de viagens atribuem essa desaceleração ao aumento dos preços dos ingressos.
