A Maxmilhas, uma empresa vinculada ao grupo da 123milhas, formalizou um pedido de recuperação judicial nesta quinta-feira (21) no Tribunal de Justiça de Minas Gerais. A razão principal atribuída pela empresa para o pedido de recuperação judicial está relacionada aos impactos no mercado de agências de turismo online, decorrentes da reestruturação da 123milhas. A Maxmilhas, embora opere de forma independente, enfrenta dificuldades financeiras devido à situação do mercado.
Caso o pedido de recuperação judicial seja aceito pela Justiça, todos os processos de credores que foram movidos contra a empresa seguirão os procedimentos típicos desse processo. A Maxmilhas esclarece que esse passo tem como objetivo garantir o cumprimento de compromissos com parceiros, fornecedores e clientes, além de organizar de maneira transparente todas as dívidas sob a supervisão de um tribunal.
A empresa destaca que acredita que esse procedimento permitirá a rápida quitação de todos os valores pendentes e a restauração de seu equilíbrio financeiro e operacional.
A Maxmilhas assegura que não haverá suspensão de produtos, e todas as passagens e reservas de hospedagem continuarão válidas. Além disso, a empresa afirma que não há pendências trabalhistas incluídas no pedido de recuperação judicial.
A companhia também enfatiza que, no caso de cancelamentos unilaterais por parte de hotéis, operadores hoteleiros ou fornecedores de passagens aéreas, eles podem ser notificados extrajudicialmente por violação de contratos vigentes e por descumprimento do Código de Defesa do Consumidor.
