Os investimentos em Parcerias Público-Privadas (PPPs) estão promovendo uma transformação significativa na infraestrutura de São Paulo. Sob a liderança de Felício Hamuth, presidente do Conselho Estadual de Desestatização e vice-governador, projetos estratégicos estão sendo desenvolvidos para revitalizar setores essenciais e garantir o uso eficiente dos recursos públicos. Em uma entrevista recente à ISTOÉ, realizada em Milão, Hamuth destacou as oportunidades de crescimento que essas iniciativas trazem para o estado.
Projetos de impacto com investimentos em Parcerias Público-Privadas
Entre os projetos em destaque, o plano de construção de uma linha de trem ligando São Paulo a Campinas chama atenção. A iniciativa representa um investimento combinado de R$ 4,5 bilhões, com R$ 3 bilhões vindos do setor privado e R$ 1,5 bilhão de recursos públicos. Após a conclusão do processo de concessão, a operadora selecionada terá um contrato de 30 anos para administrar o serviço. A expectativa é que a construção leve cerca de oito anos para ser concluída.
Além desse avanço no transporte regional, Hamuth está à frente de outras iniciativas, como a privatização da Emae, estatal de energia avaliada em até R$ 5 bilhões. Esse projeto conta com apoio do Banco Mundial e reflete a estratégia do estado de atrair investimentos privados para impulsionar a modernização da infraestrutura.
Oportunidades e desafios das PPPs em São Paulo
Os investimentos em Parcerias Público-Privadas (PPPs) oferecem vantagens como inovação, maior eficiência e alocação estratégica de recursos. Ao priorizar projetos com potencial de impacto a longo prazo, o governo de São Paulo busca alinhar-se às melhores práticas internacionais de desestatização e modernização.