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Rosa Weber alerta para ataques à liberdade de imprensa no Brasil

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A presidente do STF e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ),Rosa Weber, alertou que a imprensa brasileira, atuando na “linha de frente contra a desinformação”, tornou-se um “alvo constante da rede de ódio no Brasil”. A declaração foi feita durante o Seminário sobre Liberdade de Imprensa: Onde Estamos e para Onde Vamos, realizado na sede da CNJ em Brasília.

“Situando-se na linha de frente contra a desinformação, a imprensa livre e os profissionais do jornalismo na defesa da transparência e da verdade são alvos constantes da rede de ódio no Brasil. De acordo com o relatório Monitoramento de Ataques a Jornalistas no Brasil da Abraji [Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo], em 2022 foram registrados 557 casos de agressões a jornalistas em nosso país. Dos casos reportados, 145 envolvem violência de gênero contra mulheres jornalistas”, destacou a ministra.

Rosa Weber acrescentou que o otimismo inicial com o surgimento de um “estado público global de comunicação, por meio da internet”, acabou por dar lugar ao “desalento ocasionado pela ocupação desse espaço naturalmente democrático por agentes do ódio e da desinformação”. Ela enfatizou que esses grupos estão determinados a manipular o pensamento individual e coletivo, desacreditar as instituições políticas, fomentar a discórdia, incitar a violência e instigar todas as formas de discriminação social.

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A ministra ressaltou que não existe uma teoria capaz de solucionar por si só a questão da desinformação. Segundo ela, “não há resposta simples para enfrentar a escala, o alcance e a frequência da propagação de desinformação nas redes de comunicação, especialmente contra a imprensa e os agentes de verificação da veracidade de tais notícias”

Para a ministra, entre os desafios atuais para a elaboração de uma estratégia de combate eficiente às fake news está o de compreender os mecanismos pelos quais a disseminação de informação opera, explorando preconceitos e vieses presentes na sociedade.

“Esse tema traduz um dos grandes desafios das democracias modernas, especialmente nos países ameaçados cotidianamente pela ascensão de discursos autoritários e do pensamento fundamentalista. Enfrentá-los requer esforços coordenados e permanentes para trazer luzes sobre essa tarefa complexa”, afirmou a ministra.

A ministra Rosa Weber concluiu seu discurso enfatizando a importância da liberdade de expressão e do jornalismo comprometido com a verdade como pilares fundamentais para uma sociedade democrática. Ela instou a sociedade e as instituições a unirem esforços na proteção desses valores, destacando que a defesa da liberdade de imprensa é essencial para a preservação da democracia no Brasil.

 

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