A Neoenergia (NEOE3) anunciou um lucro líquido de R$ 1,5 bilhão no terceiro trimestre. Sendo assim, marca um crescimento de 3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse sólido desempenho é atribuído à conclusão da primeira fase de uma parceria com o Fundo Soberano de Cingapura (GIC). A operação envolve a venda de 50% de oito ativos de transmissão, que resultou em um influxo de cerca de R$ 1,1 bilhão em setembro.
Além disso, a finalização da permuta de ativos com a Eletrobras contribuiu significativamente para os resultados do trimestre. O CEO da Neoenergia, Eduardo Capelastegui, destacou que a empresa manteve a disciplina de custos, com um aumento das despesas operacionais de apenas 4% no trimestre, abaixo da inflação. O Ebitda ajustado atingiu R$ 2,6 bilhões, representando um aumento de 4% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
No que diz respeito ao volume de energia, a empresa registrou a injeção de quase 20 mil gigawatts-hora (GWh) no terceiro trimestre, um aumento de 4,7% em comparação com o mesmo período do ano passado. Além disso, a Neoenergia adicionou 317 mil novos consumidores, elevando o total de clientes ativos para 16,3 milhões e mantendo sua posição como a maior empresa do Brasil em distribuição de energia. Os investimentos da empresa, representados pelo Capex executado, totalizaram R$ 2,2 bilhões no trimestre.
