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Mercado Financeiro: Decisões dos Bancos Centrais agitam operações (31/10)

Ibovespa sobe, Dólar cai e empresas revelam resultados trimestrais.

Dólar em queda e Ibovespa em alta: veja destaques do Mercado Financeiro hoje
(Foto: David McBee no Pexels)
Dólar em queda e Ibovespa em alta: veja destaques do Mercado Financeiro hoje
(Foto: David McBee no Pexels)

As Decisões de bancos centrais impactam mercado financeiro. No mercado financeiro nesta terça-feira (31), o Dólar Comercial registrou leve queda de 0,11%, fechando em R$ 5,041. O Ibovespa, por outro lado, teve alta de 0,56%, chegando a 113.161,23 pontos. Enquanto o Dólar acumulou alta de 0,29% no mês, o Ibovespa recuou 2,92%.

Confira a movimentações das ações:

+ Altas

  1. GOLL4.SAVariação: +9,55%
    • Valor: R$ 8,60
  2. PCAR3.SAVariação: +7,49%
    • Valor: R$ 3,59
  3. BRFS3.SAVariação: +6,37%
    • Valor: R$ 10,69
  4. ALPA4.SAVariação: +4,7%
    • Valor: R$ 8,25
  5. SOMA3.SAVariação: +4,35%
    • Valor: R$ 5,28

+ Baixas

  1. BRKM5.SAVariação: -3,08%
    • Valor: R$ 16,07
  2. MGLU3.SAVariação: -1,46%
    • Valor: R$ 1,35
  3. BBDC4.SAVariação: -1,41%
    • Valor: R$ 13,99
  4. PETR4.SAVariação: -1,11%
    • Valor: R$ 34,69
  5. CVCB3.SAVariação: -1,09%
    • Valor: R$ 2,72

+ Negociadas

  1. MGLU3.SAVariação: -1,46%
    • Valor: R$ 1,35
  2. ABEV3.SAVariação: +4,13%
    • Valor: R$ 12,87
  3. HAPV3.SAVariação: +1,1%
    • Valor: R$ 3,68
  4. B3SA3.SAVariação: +0,27%
    • Valor: R$ 11,11
  5. PETR4.SAVariação: -1,11%
    • Valor: R$ 34,69

Com olhos voltados para a reunião do Federal Reserve, os investidores permanecem em alerta. A expectativa predominante é que o Fed mantenha a taxa de juros entre 5,25% a 5,50%, o patamar mais elevado desde 2001..

Aqui no Brasil, o Copom também se reúne, e rumores sugerem um possível corte na Selic, que passaria de 12,75% para 12,25% ao ano. Esse cenário é influenciado por diversos fatores, como riscos externos, incluindo a tensão em Israel.

Os especialistas divergem em suas opiniões. Lauro Chaves Neto, economista da Federação das Industrias do Estado do Ceará (Fiec), destaca a influência das recentes declarações do presidente Lula e do ministro Fernando Haddad. Por outro lado, Alex Araujo, ex-Superintendente de Finanças do Banco do Nordeste, enfatiza que, mesmo com um possível corte na Selic, os consumidores não sentiriam imediatamente o impacto nas dívidas de médio e longo prazo.

Em um contexto global, outros bancos centrais também estão em foco. O Banco do Japão manteve uma postura conservadora, enquanto o Banco da Inglaterra provavelmente manterá suas taxas inalteradas.

Além disso, o mercado financeiro acompanha com atenção o plano trimestral do Tesouro americano sobre o refinanciamento da dívida soberana, em meio ao aumento dos rendimentos dos títulos do Tesouro.

O banqueiro Octavio de Lazari, presidente do Bradesco, divulgou que a instituição lida com 42 mil ações trabalhistas. Ele mencionou que outros bancos privados de grande porte no Brasil apresentam estatísticas parecidas. Lazari sublinhou que, mesmo reconhecendo falhas do banco, vê a quantidade de processos como exagerada. Durante o Fórum BNDES de Direito e Desenvolvimento, o banquieiro esclareceu que o banco revisa constantemente a contagem dessas ações e os montantes ligados a elas. Ele também demonstrou inquietação quanto às práticas de algumas firmas jurídicas, ressaltando que o desenvolvimento econômico é fundamental para aprimorar índices sociais.

Balanços

No último trimestre, a Cielo registrou um lucro líquido de R$ 456,7 milhões, sua maior marca desde 2018. Esse é o 9º trimestre consecutivo de crescimento da empresa. A Cateno, afiliada do Banco do Brasil e gestora dos cartões Ourocard, também mostrou atividades notáveis.

A Ambev reportou, em seu balanço do terceiro trimestre de 2023, um lucro de R$ 4,015 bilhões, representando um aumento de 24,9% em relação ao mesmo período de 2022.

O Grupo Carrefour apresentou um lucro de R$ 132 milhões no terceiro trimestre de 2023, uma redução de 59,1% comparado ao lucro de R$ 323 milhões do mesmo período em 2022.

TRF1

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) decidiu que a ação de cobrança de cartão de crédito não necessita da apresentação do contrato bancário. Uma empresa condenada por dívida de cartão recorreu alegando falta de contrato físico. O tribunal, contudo, afirmou que os extratos bancários já são provas suficientes do débito.