A disputa entre o Banco Safra e a Gocil, uma das gigantes da segurança privada no Brasil, intensifica-se. O Banco Safra contesta no tribunal o processo de recuperação judicial da Gocil. A apresentou à Justiça de São Paulo um pedido de recuperação judicial totalizam R$ 1,76 bilhão, quando veio a tona a revelação de cédulas de crédito no valor de R$ 510 milhões junto ao Banco do Nordeste (BNB), incluídas no processo pelo próprio Cinel.
Agora, conforme publicado pelo jornalista Luiz Vassalo, do Metrópoles, o Safra levantou dúvidas sobre a autenticidade da crise econômica enfrentada pelo grupo controlado pelo empresário Washington Cinel (foto), argumentando que os atos podem representar uma estratégia para proteger seu vasto patrimônio e que esse movimento é uma tentativa de blindar” seu “multimilionário” patrimônio e “fraudar seus credores”.
O Banco Safra levantou suspeitas quanto à conduta da Gocil após examinar suas recentes operações financeiras, principalmente os empréstimos contraídos por Cinel antes de requerer recuperação judicial. No derradeiro mês de setembro, Cinel recorreu à Justiça de São Paulo com um pedido de recuperação para dívidas que ascendem a R$ 1,76 bilhão. Esse movimento trouxe à luz cédulas de crédito que alcançam R$ 510 milhões, emitidas pelo Banco do Nordeste (BNB), e que foram agregadas ao processo pela iniciativa de Cinel.
O Banco Safra, um dos credores do conglomerado de Cinel, declarou que o empréstimo que o empresário contraiu junto ao BNB pouco antes de entrar com o pedido de recuperação judicial, tinha como finalidade salvaguardar uma fazenda usada como garantia da operação, prevenindo seu bloqueio no âmbito do processo de recuperação. O debate promete escalonar à medida que mais detalhes sobre as finanças e as intenções por trás das ações sejam esclarecidas, mantendo o mercado de segurança privada e o setor financeiro atentos ao desenrolar dos eventos.
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