Crédito bancário cresce moderadamente

(Foto de Andrea Piacquadio no Pexels)

A desaceleração do crédito bancário em setembro foi marcada por uma alta mais contida nas concessões para pessoas físicas e empresas. De acordo com os últimos dados do Banco Central (BC), houve um avanço de 0,5% para indivíduos e 3,8% para negócios, um ritmo menor em comparação com os aumentos observados em agosto.

O saldo total de empréstimos do Sistema Financeiro Nacional alcançou R$ 5,575 trilhões, crescendo 0,8% desde julho, com as operações de crédito para pessoas jurídicas subindo para R$ 2,196 trilhões e as de pessoas físicas para R$ 3,379 trilhões.

Esta tendência de alta moderada se mantém desde meados de 2022. O crédito total aumentou 8% no ano até setembro, uma desaceleração em relação ao crescimento de 9% em agosto. Quando observamos o crédito ampliado, que inclui todas as formas de crédito para o setor não financeiro, houve uma redução de 0,5% no mês, influenciada pela diminuição de 3,9% nos títulos da dívida pública.

Em um cenário de 12 meses, o crédito ampliado viu um crescimento de 7,1%, que é menor do que o aumento de 8,9% registrado até agosto.

O Banco Central também aponta para a estabilidade da inadimplência, com taxas de 3,5% em setembro. Enquanto isso, o endividamento das famílias brasileiras foi de 48% da renda acumulada em 12 meses até agosto, com um leve aumento mensal, mas uma redução anual de 1,7%. Sem considerar o financiamento imobiliário, este índice cai para 30,4%.

O comprometimento da renda ficou em 27,5%, mostrando pouca variação tanto no mês quanto no acumulado do ano. Estes números são calculados com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio do IBGE e revelam a situação atual do endividamento e da capacidade de pagamento das famílias brasileiras no contexto da desaceleração econômica atual.

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