O governo brasileiro, por meio do ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (foto), está monitorando os valores das passagens aéreas praticados pelas companhias do país. Em entrevista à GloboNews, ele expressou sua preocupação com aumentos considerados abusivos.
Nesse sentido, o ministro destacou casos em que os preços dispararam de R$ 800 para R$ 3 mil próximos à data do voo. Costa Filho ressaltou a determinação do governo em não aceitar tais práticas e enfatizou a projeção de que o Brasil ultrapasse os 100 milhões de passageiros em 2023, com um crescimento esperado de mais de 10% na aviação.
Os dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) abordaram também a inflação das passagens aéreas. Em outubro, houve um aumento significativo de 23,70%, comparado ao mês anterior, contribuindo para uma alta de 3,31% no acumulado de 12 meses. O texto ressalta que a sazonalidade influencia nos preços, com picos em junho e agosto, relacionados às férias escolares e festas de final de ano. Além disso, destacamos que o custo do querosene de aviação está vinculado a cerca de 40% do valor das passagens.
Atualmente, o governo está em fase de finalização do programa Voa Brasil. A ideia é a venda de passagens aéreas a R$ 200. Costa Filho afirmou que lançará o Voa Brasil no início de 2024, após adiá-lo por alguns meses. O programa é destinado a pessoas que não viajam há 12 meses e atenderá aposentados, pensionistas do INSS, estudantes e pessoas que possuam renda de até R$ 6.800.
