As ações da Americanas (AMER3) continuam a apresentar ganhos expressivos, saltando 14,85% às 11h52 (horário de Brasília), alcançando R$ 1,1. Rumores indicam que a varejista está próxima de receber a maior capitalização da história, avaliada em quase R$ 24 bilhões. Em resposta, a empresa emitiu comunicado afirmando que as negociações estão em andamento, mas sem definição sobre a conclusão do acordo. Mesmo após o comunicado, as ações mantiveram o ritmo ascendente, atingindo ganhos de 17,82% a R$ 1,19 às 13h55.
O Banco Safra, até o momento, está fora do acordo, mas isso não impede o fechamento da proposta. O acordo, se concretizado, envolverá bancos como Itaú, Santander, Bradesco e Banco do Brasil. Dessa forma, parte de seus créditos (R$ 19,5 bilhões) se transformariam em até R$ 12 bilhões em ações da Americanas. O restante dos créditos seguiria o processo de recuperação, enquanto os acionistas de referência injetariam até R$ 12 bilhões.
Após divulgar resultados no dia 16 de novembro, com uma revisão de lucro líquido para um prejuízo de R$ 6,2 bilhões em 2021 e um resultado negativo estimado de R$ 12,9 bilhões em 2022, as ações da Americanas já subiram 45%. A empresa projeta Ebitda de mais de R$ 2,2 bilhões em 2025, com uma alavancagem medida pela relação dívida líquida/Ebitda menor que 0,75 vez, buscando fortalecer o canal físico e digital, semelhante à estratégia de concorrentes.
O plano estratégico inclui a atuação da fintech Ame e uma diversidade de mídia para oferecer um pacote completo aos clientes e parceiros. Apesar da revisão negativa, o mercado reage, avaliando a visibilidade proporcionada pelos resultados.
