Em outubro, o setor de serviços do Brasil teve um decréscimo de 0,6%, seguindo uma tendência negativa dos últimos meses. Este período marca a terceira redução seguida, com uma perda acumulada de 2,3% nos últimos três meses, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A comparação com outubro do ano anterior também mostra uma diminuição de 0,4%.
Apesar desta tendência recente, os números do ano e do acumulado de 12 meses indicam crescimentos de 3,1% e 3,6%, respectivamente. Atualmente, o setor está 10,2% acima do patamar pré-pandemia, mas ainda 3,2% abaixo do seu pico histórico alcançado em dezembro passado.
Os principais fatores para a queda de setembro para outubro foram as atividades de transportes e serviços prestados às famílias, com decréscimos de 2% e 2,1%, respectivamente. O segmento de transportes foi particularmente afetado pela diminuição no transporte rodoviário de cargas, influenciado pela menor demanda na safra e na produção industrial.
Por outro lado, os serviços profissionais, administrativos e complementares, assim como os de informação e comunicação, apresentaram crescimentos modestos. A receita nominal do setor teve uma leve queda de 0,1%, mas registrou aumentos em comparações anuais e acumuladas.
Esta situação reflete os desafios enfrentados pelo setor de serviços, um componente vital da economia brasileira, evidenciando a necessidade de atenção às tendências econômicas e aos setores mais impactados.