A economia do Brasil, no terceiro trimestre de 2023, exibiu sinais de desaceleração. Isso ocorre em um contexto onde a taxa Selic se mantém alta, impactando tanto o consumo das famílias quanto os investimentos empresariais. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve um modesto crescimento de 0,1% em relação ao trimestre anterior. O crescimento acumulado do ano até setembro é de 3,2%.
O Comitê de Política Monetária (Copom) observou essa tendência de moderação no crescimento econômico. A resiliência do consumo das famílias foi destacada, impulsionada por melhorias na renda e benefícios sociais, além da queda da inflação em certos setores. Contudo, a formação bruta de capital fixo, um indicador chave de investimentos empresariais, continua em declínio.
Além disso, o Copom salientou a desaceleração na concessão de crédito às empresas, apesar das condições monetárias restritivas. Há sinais de que o ciclo de política monetária atual, focado na redução dos juros básicos, começa a influenciar as taxas de novas concessões de crédito, trazendo dinamismo ao mercado de capitais.