Nesta terça-feira (19/12), a Standard & Poor’s (S&P) atualizou a nota de crédito do Brasil, um avanço significativo após 12 anos. Além disso, a nota subiu de BB- para BB, um indicador de confiança crescente do mercado. Em 2011, a S&P havia elevado a nota brasileira pela última vez. Desde então, o país enfrentou diversos rebaixamentos, incluindo a perda do grau de investimento em 2015.
Contudo, a perspectiva estável da S&P atualmente sinaliza uma expectativa de continuidade na estabilidade econômica. Por outro lado, a agência ainda aponta desafios econômicos e fiscais. Além disso, desde 2018, a S&P classificava o Brasil abaixo do grau de investimento, posição compartilhada por outras agências como Fitch e Moody’s.
Por outro lado, o Tesouro Nacional viu a elevação da nota como um reconhecimento dos esforços do governo. Esses esforços focam no equilíbrio das contas públicas e na implementação de reformas econômicas.
A “Elevação da nota brasileira pela S&P” é um reflexo do progresso econômico do país. Portanto, a reforma tributária tem sido um componente crucial nesse avanço.
S&P
A Standard & Poor’s (S&P) foi fundada em 1860 por Henry Varnum Poor, inicialmente focada em informações sobre companhias ferroviárias americanas. Em 1906, Luther Lee Blake criou o Standard Statistics Bureau, ampliando o escopo para empresas não-ferroviárias e oferecendo atualizações frequentes. A fusão em 1941 da Poor’s Publishing com a Standard Statistics formou a S&P atual, que foi adquirida em 1966 pela The McGraw-Hill Companies.
A S&P abriu seu primeiro escritório no Brasil em 1992 e também tem presença no México e Argentina. Suas classificações de risco, ou ratings, variam de AAA (melhor) a D (pior), com categorias de grau de investimento (AAA, AA, A, BBB) e grau especulativo (BB, B, CCC, CC, C, CI, R, SD, D, NR). Grau de investimento indica segurança para investidores conservadores, enquanto grau especulativo denota maior risco de default.