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Reforma do IPVA: impactos em jatos, iates e incentivos fiscais

A recente reforma do IPVA trouxe mudanças significativas para o setor de transporte aéreo e aquático, incluindo jatos e iates. Com alíquotas diferenciadas baseadas no impacto ambiental, a nova legislação incentiva a transição para veículos sustentáveis. Grupos vulneráveis, como taxistas e pessoas com deficiência, mantêm isenção do imposto. Descubra como essas alterações podem afetar sua vida e o setor produtivo!
(Foto: Spacedezert/Unsplash)

A recente reforma do IPVA, aprovada pelo Senado, introduziu mudanças importantes no Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), afetando diretamente o setor de transporte aéreo e aquático. Pela primeira vez, jatos, helicópteros, iates e até jet skis estarão sujeitos ao pagamento do imposto. Essa ampliação da base tributária inclui veículos que antes não eram contemplados, com o objetivo de aumentar a arrecadação e promover maior equidade no sistema tributário.

Impacto ambiental e reforma do IPVA para Veículos Sustentáveis

Uma das principais novidades dessa mudança é a criação de alíquotas diferenciadas de acordo com o impacto ambiental dos veículos. Aeronaves e embarcações movidas a combustíveis fósseis, como jatos e barcos a motor, serão tributados com alíquotas mais altas devido às suas emissões poluentes. Por outro lado, veículos que utilizam etanol, biodiesel, biogás ou eletricidade terão alíquotas reduzidas, incentivando a transição para tecnologias mais limpas. Esse ajuste na reforma do IPVA reforça o compromisso com a sustentabilidade e a redução de emissões de carbono.

Benefícios mantidos na reforma do IPVA para grupos específicos

Outra alteração importante foi a manutenção da isenção do IPVA para grupos específicos, conforme emenda proposta pela senadora Mara Gabrilli (PSD-SP). Taxistas, pessoas com deficiência e autistas continuarão isentos do imposto, preservando um direito já consolidado. A possibilidade de retirar essa isenção gerou preocupações, mas sua manutenção foi recebida positivamente por esses grupos, que podem continuar suas atividades sem o peso de um novo encargo fiscal. Esta abordagem da reforma do IPVA garante a sustentabilidade para grupos vulneráveis.

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Exceções para setores produtivos

A reforma também contempla isenções para veículos utilizados em atividades agrícolas e serviços essenciais. O Senado incluiu exceções para aeronaves agrícolas, embarcações de pesca e outras máquinas diretamente ligadas a setores produtivos. Essas isenções visam proteger atividades essenciais, como a agricultura, de uma carga tributária que poderia prejudicar o funcionamento dessas operações, fundamentais para o país. A proteção oferecida pela reforma do IPVA é crucial para esses setores.

Incentivos fiscais e desafios regionais

Por fim, o Senado prorrogou até 2032 os incentivos fiscais para montadoras localizadas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Inicialmente, esses incentivos estavam voltados para veículos elétricos, mas foram estendidos para biodiesel e híbridos. No entanto, essa medida gerou críticas de governadores das regiões Sul e Sudeste, que afirmam que a extensão dos incentivos pode criar uma desigualdade competitiva entre as diferentes regiões do Brasil. A manutenção destes incentivos também integra a nova reforma do IPVA.

A reforma do IPVA traz mudanças importantes, com impactos variados nos setores automotivo, aéreo, naval e agrícola, além de promover ajustes para equilibrar questões ambientais e regionais.

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