A China continua enfrentando desafios demográficos significativos, já que a população do país registrou uma queda pelo segundo ano consecutivo em 2023. De acordo com dados do NBS, a população total diminuiu em 2,08 milhões, chegando a 1,409 bilhão de pessoas. O declínio foi impulsionado por uma queda de 5,6% no número de nascimentos no ano passado, marcando o sétimo ano consecutivo de diminuição.
A segunda maior economia do mundo agora lida com o envelhecimento crescente da população, o que coloca pressão no sistemas de previdência social e saúde. Além disso, a pandemia de COVID-19 desempenhou um papel importante nesse declínio populacional, com muitos casais adiando ou cancelando planos de ter filhos devido aos impactos da pandemia.
De acordo com estimativas da Organizações das Nações Unidas (ONU) a China perdeu o título de país mais populoso do mundo para a Índia, portanto, as autoridades chinesas estão enfrentando um desafio para buscar soluções para o problema.
Aumento do PIB em 2023
No entanto, há um raio de esperança na economia chinesa, já que o primeiro-ministro Li Qiang anunciou durante o Fórum Econômico Mundial em Davos um crescimento de 5,2% no Produto Interno Bruto (PIB) em 2023, superando a meta oficial de 5%.
O anúncio é bom, considerando os desafios enfrentados pela China, incluindo uma recuperação pós-pandemia mais lenta e problemas no mercado imobiliário. Os executivos estrangeiros, estavam preocupados com as perspectivas de crescimento de longo prazo da China, estão vendo o desempenho econômico como um sinal positivo.
