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Confiança do empresário do comércio sobe 0,8% em janeiro, diz CNC

A confiança dos empresários do comércio melhorou em janeiro, atingindo 109,1 pontos no Icec, uma elevação de 0,8% em relação ao mês anterior.
confiança do empresário
(Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil).

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) atingiu 109,1 pontos em janeiro de 2024, marcando uma elevação de 0,8% em comparação ao mês anterior. Este dado, fornecido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), quebra uma sequência de quatro meses de quedas consecutivas.

Recuperação após quedas consecutivas

Nos últimos meses de 2023, o Icec apresentou uma tendência de queda, o que trouxe preocupação aos empresários do setor. A inversão observada em janeiro deste ano, portanto, surge como um alívio. Pesquisadores do CNC apontam que este aumento pode ser reflexo de uma melhora na economia e um aumento no otimismo dos empresários em relação ao futuro.

“A melhor percepção sobre o consumo atual no mês de janeiro contribui para o aumento do otimismo, indicando que as condições de mercado estão em sintonia com as expectativas dos comerciantes”, apontou a nota da CNC

Reflexos no setor do varejo

Também em janeiro, todos os segmentos do varejo pesquisados mostraram crescimento na confiança do empresário do comércio. O maior avanço mensal foi no comércio de produtos de bens essenciais, anotando um aumento de 3,8% nas séries com ajuste sazonal. Beneficiado pelo acesso facilitado por causa dos juros mais baixos, o grupo de produtos duráveis subiu 1,6%.

Na percepção atual do comércio, a atividade de bens semiduráveis foi a única em queda no mês. A retração ficou em 1,2%. O recuo, conforme o indicador, pode ser atribuído ao foco das famílias em bens essenciais, refletindo uma queda de 0,5% na ICF de janeiro.

Apesar do corte de juros favorecer o segmento de bens duráveis, os empresários do setor ainda enfrentam desafios. De acordo com economista-chefe da CNC, Felipe Tavares, diante das dívidas, as famílias controlam seu orçamento para evitar a inadimplência e isso impacta as intenções de investimento. “Assim, esses comerciantes não experimentam totalmente os efeitos positivos dos cortes na Selic, uma vez que a demanda está desaquecida”, analisou.

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