Um relatório recente produzido por analistas do BTG Pactual (BPAC11) mostrou os números sobre o mercado de moda no Brasil em comparação com outros países, revelando que comprar na Shein, uma das gigantes do e-commerce, é 70% mais caro no Brasil do que nos Estados Unidos (EUA). Além disso, o relatório destaca que a Shein é 33% mais barata do que a C&A no mercado brasileiro.
O índice utilizado na análise é conhecido como Índice Zara e se baseia na comparação de preços de 12 produtos da Zara em 54 países.
Produtos Zara
Empresas Asiáticas
A Shein se destaca como uma gigante do varejo no mercado brasileiro ao atrair vendedores locais, aplicar estratégias de marketing adaptadas e experimentar lojas pop-up. Essas empresas, incluindo Shein e Shopee, conquistaram rapidamente espaço no mercado, aproveitando redes sociais e oferecendo preços competitivos. No entanto, a tributação continua sendo um desafio para a Shein, com possíveis aumentos de impostos que podem levá-la a competir em condições semelhantes às lojas de varejo tradicionais no Brasil.
Situação no Brasil
Ao comparar com outras lojas de varejo bem conhecidas no Brasil, fica evidente que comprar na Shein é uma opção mais econômica. Os preços na Shein são 28% inferiores aos da Renner e 31% mais baixos do que na Riachuelo. Para ilustrar essa diferença de forma prática, o relatório traz exemplos de preços de peças de roupas entre essas marcas. Um vestido que é vendido por R$ 40 na Shein pode custar R$ 90 na C&A, R$ 120 na Riachuelo e R$ 80 na Renner.
Investimento
O relatório vai além da comparação de preços entre as marcas, pois também aponta oportunidades de investimento em empresas de vestuário. De acordo com o relatório, Vivara (VIVA3), Track&Field (TFCO4) e Arezzo (ARZZ3) são escolhas atraentes. As empresas estão bem posicionadas para aproveitar oportunidades de curto e longo prazo, com exposição à recuperação do consumo pelas famílias de alta renda, estratégias omnichannel e perspectivas sólidas de crescimento.