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Venezuela expulsa funcionários da ONU


Venezuela ordena saída de equipe da ONU em três dias. Revisão na cooperação entre país e organização internacional.
Nicolás Maduro, presidente da Venezuela (Foto: Wikicommons)
Nicolás Maduro, presidente da Venezuela (Foto: Wikicommons)

O governo da Venezuela anunciou uma medida drástica, ordenando que todos os funcionários do escritório de direitos humanos das Organizações Nações Unidas (ONU) deixem o país em um prazo de três dias. O governo afirma que tomou a decisão com o objetivo de revisar a cooperação entre o país sul-americano e a organização internacional.

De acordo com o comunicado oficial, o governo decidiu “suspender as atividades do escritório de consultoria técnica do Alto Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos e realizar uma revisão dos termos de cooperação técnica“. O governo programou a conclusão dessa revisão nos próximos 30 dias.

Os funcionários da ONU associados ao escritório têm um prazo de 72 horas para deixar o país, conforme exigido pelo governo venezuelano. O porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, expressou surpresa com a decisão e anunciou que retornaria com mais informações em breve.

A medida ocorre após críticas feitas pelo relator especial da ONU sobre o direito à alimentação, Michael Fakhri, que recentemente visitou a Venezuela. Sendo assim, Fakhri observou que o programa de alimentação do governo não aborda as causas fundamentais da fome e está sujeito a influências políticas.

A televisão estatal venezuelana reagiu fortemente aos comentários de Fakhri, classificando-os como inapropriados. Assim, o governo venezuelano emitiu um comunicado no qual pediu que o escritório de direitos humanos da ONU retifique a postura “colonialista, abusiva e violadora”.

O escritório de direitos humanos da ONU está presente na Venezuela desde 2019, e a atual decisão do governo levanta preocupações sobre o futuro da cooperação entre o país e a organização internacional neste campo crucial.

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