Na última quinta-feira, a Eneva anunciou que as auditorias de dezembro do ano passado apontaram um total de 71,6 bilhões de metros cúbicos de reservas de gás natural. Esses recursos estão distribuídos entre as bacias do Parnaíba, Amazonas e Solimões, conforme informado ao mercado.
Nessa descoberta, a bacia do Parnaíba se destaca com 37,6 bilhões de metros cúbicos de gás. Segue-se a bacia do Amazonas, com 10 bilhões, e a região do Juruá, com uma significativa reserva de 24 bilhões de metros cúbicos.
Este levantamento foi realizado pela Gaffney, Cline & Associates, uma auditoria de renome internacional. Além disso, a Eneva avançou no processo de comercialização desses recursos. A empresa declarou a comercialidade de importantes descobertas como Lago dos Rodrigues, Anebá e Silves, abrindo caminho para o desenvolvimento dessas áreas. Os blocos em especifico são: Blocos PN-T-66, PN-T-67A e PN-T-48A na Bacia do Parnaíba; Anebá nos Blocos AM-T-84 e AMT-85 e Silves no Bloco AM-T-85 na Bacia do Amazonas, segundo fato relevante.
Desafio da Eneva
Com a potencial energético em evidência, a companhia agora tem o desafio de apresentar à Agência Nacional do Petróleo (ANP) os planos de desenvolvimento. A companhia tem um prazo de 180 dias. Essa etapa é crucial para transformar o potencial em produção efetiva, contribuindo significativamente para a matriz energética do país.
A descobertas das reservas de gás pela Eneva não apenas reforça a posição da empresa no mercado energético, mas também ressalta a riqueza natural do Brasil em recursos energéticos. A exploração responsável dessas reservas pode oferecer novas oportunidades para o desenvolvimento sustentável, fortalecendo a segurança energética nacional e fomentando o crescimento econômico.
