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Light anuncia termos de recuperação judicial

Light modifica plano da recuperação judicial
(Imagem: divulgação/Light)

Light SA (LIGT3) divulgou na última quarta-feira (21) os termos e as condições para uma atualização da recuperação judicial. Portanto, a empresa afirmou que houve uma melhora “drástica” em relação à proposta inicial e que não haverá haircut (perdão) da dívida, que soma 11 bilhões de reais.

A última proposta da companhia aos credores “bondholders”, apresentada em meados de janeiro, prevê a conversão de 40% dos débitos de cada credor em ações. Sendo assim, quem aderir à proposta receberá o restante dos débitos em um prazo de oito anos e com remuneração pela variação do IPCA mais 5%. Os que não aderirem terão o pagamento realizado em 12 anos e receberão remuneração pela variação do IPCA mais 3%.

Além disso, a Light propôs uma capitalização de 1,5 bilhão de reais. Assim, 1,0 bilhão de reais ancorados pelos acionistas de referência, ao preço médio ponderado das ações nos últimos 45 dias. Está previsto um bônus de subscrição (“warrant”) com duas ações adicionais para cada nova ação.

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“Durante os meses de janeiro e fevereiro, a Light e os credores trocaram propostas, mas ainda buscam um consenso em alguns pontos principais desta negociação”, disse a empresa, em comunicado à imprensa.

Assembleia Geral de Credores

A Assembleia Geral de Credores que deliberará sobre o plano apresentado pela companhia foi marcada para 21 de março. Caso não haja aprovação do plano, há uma segunda convocação para 28 de março.

A apresentação de um novo plano de recuperação judicial pela companhia elétrica ocorre depois do fracasso na negociação com credores de uma primeira proposta, divulgada em julho do ano passado. A proposta permitia aos credores converter 100% das dívidas em ações da Light SA, entre outras opções.

A empresa está recuperação judicial desde meados do ano passado, e o processo envolvendo 11 bilhões de reais em dívidas. Logo, a Light enfrenta um grave desequilíbrio financeiro na distribuidora de energia. O grupo é responsável por atender consumidores de mais de 30 municípios do Rio de Janeiro.

A concessionária fluminense sofre com perda de receita provocada por furtos de energia e inadimplência na área de concessão, que inclui cerca de 250 das chamadas “áreas com severas restrições operativas” (ASRO). Portanto, as áreas caracterizam-se por altos índices de violência. Além disso, estão localizadas onde as equipes da distribuidora enfrentam dificuldades para realizar cobranças ou inspeções.

A negociação para uma reestruturação financeira do governo ocorre em paralelo às discussões com o governo federal para uma renovação da concessão de distribuição. O prazo expira em 2026. O processo, crucial para garantir a sustentabilidade dos negócios da Light, está lentamente, com o Ministério de Minas e Energia prometendo a edição de um decreto com as diretrizes gerais para as 20 concessionárias com contratos vencendo.

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