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Aumento de 500% no combustível em Cuba

Aumento de 500% no combustível em Cuba preocupa população com custos mais altos. Autoridades adiam medida após ataque cibernético.
CUBA
(Imagem: Gayatri Malhotra/Unsplash)

Um aumento de combustível entrará em vigor a partir de 1º de março, o que afetará a população de Cuba. A mídia estatal divulgou a informação nesta quarta-feira (28). As autoridades cubanas adiaram o aumento de preço programado para fevereiro após afirmarem terem sido atingidas por um ataque cibernético.

Durante semanas, longas filas de carros têm se aglomerado em torno dos postos de gasolina, enquanto os cubanos esperam horas, ou até dias, para abastecer antes que o aumento de preços ocorra. O aumento é de 500% no combustível. Assim, é o maior em décadas, e deixou muitos cubanos preocupados, já que isso levará a custos mais altos de transporte e alimentação.

Vladimir Regueiro Ale, ministro das finanças e preços, reconheceu o impacto desse aumento. Ele explicou que os preços atuais não refletem os custos reais e resultam de subsídios governamentais. Embora os cubanos normalmente paguem pouco pela gasolina, a maioria da população que trabalha para o Estado ganha menos de US$ 20 por mês. Sendo assim, até mesmo o menor aumento nos preços tem um grande impacto no bolso da população.

Porém, o país comunista, enfrenta uma perspectiva econômica cada vez mais negativa. Atualmente, as autoridades dizem que não têm outra opção a não ser repassar o custo para os consumidores.

Países aliados

Durante décadas, Cuba dependeu de aliados como a Venezuela e a Rússia para fornecer petróleo subsidiado à ilha, mas as autoridades do país disseram que essas remessas atualmente não atendem à demanda. O ministro de Energia e Minas, Vicente La O Levy, afirmou que o país necessita de cerca de 8 milhões de toneladas de combustível.

Atualmente, apenas 3 milhões de toneladas são produzidas em Cuba, enquanto o restante precisa ser importado. As importações diminuíram por várias razões, enquanto o consumo interno aumentou, e “o preço tem que ser um regulador de mercado”, disse Levy.

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