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Costa Rica busca se tornar ‘Vale do Silício’ da América Latina

Como a Costa Rica planeja se tornar um segundo 'Vale do Silício'. (Foto: Adi Goldstein/Unsplash)
Como a Costa Rica planeja se tornar um segundo 'Vale do Silício'. (Foto: Adi Goldstein/Unsplash)

A Costa Rica está se posicionando para ser reconhecida como o Vale do Silício da América Latina, numa tentativa de transformar o panorama tecnológico da região com o apoio dos Estados Unidos. Este movimento busca reduzir a dependência norte-americana de microchips fabricados na China, realocando parte dessa produção para mais “perto de casa”.

Expansão tecnológica na Costa Rica

Historicamente conhecida por suas exportações de café e bananas, a Costa Rica está mudando seu perfil econômico para se tornar líder em dispositivos médicos e tecnologia. Uma instalação da Intel, construída nos anos 90 perto de San José, catalisou o desenvolvimento de uma força de trabalho altamente qualificada e abriu caminho para a expansão de outras indústrias tecnológicas no país.

Estratégia nacional de crescimento

Em um evento recente, o Presidente Rodrigo Chaves destacou a importância de incentivos fiscais, reformas regulatórias e uma infraestrutura energética sustentável como pilares para a estratégia de crescimento do país. A iniciativa foi bem recebida por figuras como a Secretária de Comércio dos EUA, Gina Raimondo, e executivos da Intel, que veem na Costa Rica um aliado estratégico na diversificação das cadeias de suprimentos de tecnologia.

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Apoio dos Estados Unidos

A reorientação da cadeia de suprimentos dos EUA se alinha com esforços maiores, como o CHIPS and Science Act, que visa estimular a produção de microchips dentro do país e em aliados próximos, como a Costa Rica. O financiamento concedido a Costa Rica e Panamá reforça o compromisso dos EUA em fortalecer as relações e a infraestrutura tecnológica na região.

Implicações geopolíticas e econômicas

Esta colaboração surge em um momento crítico de isolacionismo crescente nos Estados Unidos e de busca por alternativas às importações asiáticas. Ao fortalecer os laços comerciais e tecnológicos com países latino-americanos, os EUA não só diversificam suas fontes de suprimentos essenciais mas também contribuem para a estabilidade econômica e o desenvolvimento regional.

O papel da Lei das Américas

A “Lei das Américas”, um novo projeto bipartidário, propõe renovar e expandir as relações comerciais com vizinhos amigáveis, potencialmente integrando-os ao Acordo Estados Unidos-México-Canadá. Esta abordagem visa fortalecer a base industrial nas Américas, promovendo uma alternativa viável à dependência de suprimentos da Ásia.

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