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Após polêmica com Israel/Hammas, CEO retorna a Web Summit

Após saída controversa, Paddy Cosgrave reassume como CEO do Web Summit, visando novas estratégias para o evento.
Paddy Cosgrave reassume. (Foto: Reprodução/Horacio Villalobos)
Paddy Cosgrave reassume. (Foto: Reprodução/Horacio Villalobos)

Paddy Cosgrave, cofundador do Web Summit, anunciou seu retorno ao cargo de CEO da conferência de tecnologia, após ter renunciado em outubro do ano passado devido a controvérsias relacionadas a seus comentários sobre a guerra entre Israel e Gaza, nos quais o CEO afirmava que “crimes de guerra são crimes de guerra mesmo quando cometidos por aliados e devem ser denunciados pelo que são”. A mudança foi confirmada por Cosgrave em uma publicação no X, sem menção direta às polêmicas anteriores.

Novo direcionamento para o Web Summit

Em vez de revisitar os eventos que levaram à sua saída, Cosgrave compartilhou sua visão para o futuro do Web Summit, enfatizando a importância de tornar o evento mais acessível e relevante para as comunidades menores. “Nosso objetivo deve ser torná-lo menor para nossos participantes. Mais íntimo. Mais convivial. Mais focado na comunidade”, explicou Cosgrave. A organização do Web Summit delineou planos para segmentar essas comunidades, facilitando encontros de protótipos para participantes de setores semelhantes através de seu aplicativo.

Consequências dos comentários de Paddy Cosgrave

O retorno de Cosgrave ocorre depois de um período desafiador para o Web Summit, marcado pela retirada de importantes patrocinadores e palestrantes em resposta aos seus comentários sobre as relações políticas e os conflitos envolvendo Israel e Gaza. As críticas vieram de diversos setores, incluindo empresas de tecnologia de grande porte e influentes investidores.

Após a divulgação dos comentários de Paddy Cosgrave sobre a guerra entre Israel e Gaza, várias empresas de renome e investidores expressaram seu descontentamento, culminando em uma onda de críticas que repercutiu no cenário empresarial. Patrocinadores como a Microsoft e o Google, bem como capitalistas de risco, principalmente aqueles baseados em Israel, retiraram seu apoio ao Web Summit.

Estratégias de recuperação e foco comunitário

Com a reintegração de Cosgrave, o Web Summit visa não apenas recuperar a confiança de seus participantes e patrocinadores, mas também ampliar sua missão de oferecer uma plataforma que valorize o networking e a troca de experiências entre os participantes. A conferência, conhecida por reunir mais de 70 mil participantes em Lisboa, buscará aprimorar sua abordagem, bem como a sua imagem.

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