No inicio deste mês de maio, ocorreram várias alterações na composição do portfólio de ações recomendado. Com a performance de abril resultando em queda de 7,04%, enquanto o Ibovespa viu um recuo menos acentuado de 1,70%, houve uma reavaliação das estratégias adotadas.
A Vale permanece como uma escolha firme, com recomendação de sete corretoras. A empresa continua a ser uma escolha estratégica no setor de commodities, juntamente com a Prio, que recebeu indicações de duas corretoras. Por outro lado, as empresas Klabin e Suzano foram substituídas na lista por JBS e Petrobras, com três e quatro indicações, respectivamente. Essas mudanças mostram uma inclinação para manter uma base sólida no setor de commodities, que geralmente oferece alguma estabilidade ao investidor.
A WEG foi adicionada ao portfólio este mês, recebendo recomendações de três corretoras. Apesar de não estar diretamente ligada ao setor de commodities, a empresa desempenha um papel importante na cadeia produtiva de matérias-primas, adotando uma postura mais cautelosa.
Veja as 10 ações indicadas pelo BTG para maio
Empresa | Ticker | Peso |
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Petrobras | PETR4 | 15% |
Mercado Livre | MELI34 | 10% |
Itaú Unibanco | ITUB4 | 10% |
Ambev | ABEV3 | 10% |
Eletrobras | ELET3 | 10% |
Localiza | RENT3 | 10% |
Suzano | SUZB3 | 10% |
Lojas Renner | LREN3 | 10% |
Stone | STOC31 | 10% |
Cyrela | CYRE3 | 5% |
O setor financeiro ainda é visto como uma alternativa menos volátil. Itaú Unibanco e BTG Pactual continuam na seleção, ambos indicados por quatro corretoras. Estas escolhas refletem uma tendência para ativos vistos como mais estáveis em períodos de incerteza econômica.
Além disso, analistas apontam para empresas que poderiam se beneficiar de um cenário econômico mais favorável e juros mais baixos. A construtora Cyrela segue recomendada, com três indicações, juntamente com a novidade Iguatemi, que também recebeu três indicações. A lista é completada pela Embraer, após um aumento nas ações devido a resultados positivos de produção.
Comparando a performance do portfólio com o Ibovespa, é possível ver que, em doze meses, o portfólio teve um aumento de 4,88%, enquanto o Ibovespa subiu 20,58%, refletindo uma conjuntura mais complexa para o portfólio selecionado.
O BTG Pactual realizou ajustes no portfólio, substituindo Embraer e B3 por Suzano e Ambev, respectivamente. Essas mudanças refletem uma estratégia de reduzir o endividamento e aproveitar um projeto que aumentará a capacidade produtiva da Suzano, enquanto Ambev é considerada um ativo defensivo no cenário econômico atual.
Finalmente, os ajustes na seleção de ações recomendadas pelo BTG visam equilibrar a exposição diante de um mercado volátil, mantendo a maior parte dos investimentos em setores com condições macroeconômicas e políticas estáveis. Assim, o portfólio de ações continua a ser uma referência para investidores que buscam diversificar seus investimentos e minimizar riscos em um ambiente de mercado incerto.