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BC autoriza reestruturação do Itaú com cisão do BBA

Operação já aprovada por acionistas se efetiva

Itaú (ITUB4) anuncia novos JCPs para junho; confira detalhes
(Foto: Divulgação/Itaú).
Itaú (ITUB4) anuncia novos JCPs para junho; confira detalhes
(Foto: Divulgação/Itaú).

O Banco Central do Brasil deu seu aval à completa cisão patrimonial do Banco Itaú BBA S.A., conforme revelado por comunicado do Itaú Unibanco à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), nesta quinta-feira (16). A decisão do BC foi tomada em 9 de maio, após a aprovação da operação pelos acionistas do Itaú Unibanco em assembleia geral extraordinária realizada em 30 de novembro.

A proposta de cisão, iniciativa do conselho de administração do Itaú Unibanco, busca aprimorar a eficiência e o retorno sobre os investimentos feitos. A administração do banco, na ocasião da assembleia, expressou o objetivo de “racionalizar o uso dos recursos e otimizar estruturas e negócios”.

Para avaliar os ativos do Itaú BBA, o Itaú Unibanco contratou a PwC. O patrimônio líquido do banco foi avaliado em R$ 3,018 bilhões. Segundo o plano de cisão, a operação envolve a transferência da totalidade dos ativos e passivos para duas incorporadoras: Itaú Unibanco Holding S.A. e Itaú BBA Assessoria Financeira S.A., que assumirão todos os direitos e obrigações.

 

Os ativos e passivos destinados à Itaú BBA Assessoria Financeira foram avaliados em R$ 2,309 bilhões, enquanto aqueles destinados à Itaú Unibanco Holding totalizam R$ 709,2 milhões. Com essa reorganização, a autorização para funcionamento do Banco Itaú BBA será oficialmente cancelada.

Adicionalmente, a reestruturação permitirá ao Itaú Unibanco Holding aumentar sua participação até 100% no capital social de várias de suas subsidiárias, incluindo Itaú BBA Assessoria Financeira, Itauseg Saúde, Cia. Itaú de Capitalização e Itaú Vida e Previdência, assim como na Itauseg Participações S.A. e Itaú Seguros S.A.

Também está prevista uma alteração estatutária na Itaú Unibanco Holding como parte desta reorganização. O Banco Central, ao aprovar essa cisão, esclareceu que não julgou aspectos que são competência de outros órgãos do governo federal.

Essa operação é parte da reestruturação interna do conglomerado Itaú Unibanco, buscando uma gestão mais eficaz de suas unidades e recursos, alinhada com suas estratégias de longo prazo.

M Dias Brancoconteúdo patrocinado