Publicidade

Bunkers da Segunda Guerra Mundial são descobertos na Bélgica

Intervenção ambiental revela estruturas históricas ocultas

Bunkers da Segunda Guerra Mundial achados na Bélgica. (Imagem: Sam De Decker en Kris Vandevorst/Municipality of Knokke-Heist Agentschap Onroerend Erfgoed)
Bunkers da Segunda Guerra Mundial achados na Bélgica. (Imagem: Sam De Decker en Kris Vandevorst/Municipality of Knokke-Heist Agentschap Onroerend Erfgoed)
Bunkers da Segunda Guerra Mundial achados na Bélgica. (Imagem: Sam De Decker en Kris Vandevorst/Municipality of Knokke-Heist Agentschap Onroerend Erfgoed)
Bunkers da Segunda Guerra Mundial achados na Bélgica. (Imagem: Sam De Decker en Kris Vandevorst/Municipality of Knokke-Heist Agentschap Onroerend Erfgoed)

Uma intervenção ambiental no parque Heist Willemspark, em Knokke-Heist, Bélgica, revelou três bunkers preservados da Segunda Guerra Mundial. O projeto, focado na remoção de espécies invasoras, trouxe à tona estas estruturas históricas do “Muro do Atlântico”.

Os bunkers medem 6 por 7 metros e têm um teto de concreto reforçado. Eles emergem como cápsulas do tempo, preservando detalhes da vida militar durante a guerra. Esses bunkers fornecem aos historiadores uma visão valiosa das estratégias de defesa costeira usadas pela Alemanha nazista.

Achados adicionais

Além dos bunkers, arqueólogos encontraram vestígios de outras estruturas, como tijolos de trincheiras, utensílios domésticos, munições, cabos e canos de água. Analogamente, há evidências de tentativas anteriores de destruir ou ocultar essas marcas da guerra, com estruturas mais leves demolidas ou enterradas.

Bunkers da Segunda Guerra Mundial e a importância do Muro do Atlântico

Os bunkers faziam parte do Muro do Atlântico, uma extensa linha de defesa construída entre 1942 e 1944 para prevenir invasões aliadas. Nesse sentido, este sistema defensivo incluía bunkers de munição, alojamentos para tropas e posições de artilharia pesada.

Leia também:

FIEC e Embaixada da Bélgica estreitam laços para o futuro

Detalhes da escavação

A escavação, conduzida pela Agência do Patrimônio da região de Flandres, encontrou os bunkers a poucos metros de profundidade. Essas estruturas abrigavam um Gruppe, unidade de dez soldados alemães, que operavam posições avançadas de radar.

Contexto histórico

Durante a Primeira Guerra Mundial, os alemães utilizaram o parque como posição para baterias de artilharia pesada e bunkers de observação. Na Segunda Guerra Mundial, os soldados nazistas reutilizaram e fortificaram essas estruturas como parte do Muro do Atlântico.

Tentativas de ocultação

Após a guerra, muitas fortificações foram demolidas ou enterradas. Nesse sentido, as ruínas encontradas ilustram esforços para apagar a história de guerra do parque, com bunkers pesados sendo cobertos com terra e escondidos.

“Essas ruínas ilustram as tentativas anteriores de apagar completamente a história de guerra do parque. As estruturas mais leves foram demolidas e reduzidas a escombros, enquanto os bunkers mais pesados foram cobertos com uma camada de terra e escondidos, como se nunca tivessem existido”, afirma um representante do governo belga.

Futuras descobertas

O arqueólogo Sam De Decker acredita, por fim, que outras estruturas maiores da Segunda Guerra Mundial ainda estão enterradas sob o parque. Além disso, as escavações também encontraram trincheiras de tijolos, paredes, um poço, munição e outros escombros da guerra.