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IPC-S tem alta de 0,45% na 2ª quadrissemana de maio

IPC-S sobe 0,45% na segunda quadrissemana de maio, segundo a FGV. Índice mantém alta de 3,23% em 12 meses, com aumentos em Educação, Transportes e Despesas Diversas.
Supermercado - Alimentos - Inflação - IPCA - IPC-S - IPCA-15
Alta de preços de alimentos impulsiona IPC-S para 0,64% em junho. (Imagem: Valter Campanato/Agência Brasil)

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), apresentou um aumento de 0,45% na segunda quadrissemana de maio. O resultado foi o mesmo observado na primeira leitura do mês, mantendo assim uma alta acumulada de 3,23% nos últimos 12 meses.

Três dos oito grupos que compõem o IPC-S registraram acréscimos. O grupo de Educação, Leitura e Recreação passou de -0,70% para -0,17%, impulsionado principalmente pela redução menos intensa nos preços das passagens aéreas, que foram de -5,08% para -1,68%. O grupo de Transportes aumentou de 0,57% para 0,74%. Portanto, o destaque foi para o transporte por aplicativo, que saltou de 0,20% para 4,91%. Já o grupo de Despesas Diversas teve uma leve alta de 0,14% para 0,16%, influenciado pelo aumento no preço dos cigarros, que subiu de 0,23% para 0,72%.

Por outro lado, houve desaceleração em alguns grupos. O grupo Alimentação diminuiu de 0,95% para 0,66%, principalmente devido à redução no preço das frutas, que caíram de 4,36% para 1,06%. Vestuário caiu de 0,07% para -0,15%, puxado pela queda nos preços das roupas femininas, que foram de 0,21% para -0,41%. Saúde e Cuidados Pessoais reduziram de 0,81% para 0,75%, com destaque para a queda nos preços dos medicamentos em geral, que caíram de 3,07% para 2,11%. O grupo Comunicação desacelerou de 0,59% para 0,50%, influenciado pela redução na tarifa de telefone móvel, que caiu de 2,10% para 1,58%. Habitação também teve uma leve queda de 0,28% para 0,26%, com a tarifa de eletricidade residencial caindo de 0,30% para 0,11%.

Principais influências

As maiores influências de alta no IPC-S vieram da gasolina, que subiu de 1,33% para 1,54%, e do mamão papaia, que apesar de uma redução na taxa de aumento, ainda teve alta de 37,34% para 25,39%. Outros itens que influenciaram positivamente foram o aluguel residencial, que subiu de 1,21% para 1,22%, a cebola, que caiu de 17,27% para 14,35%. Por fim, o etanol aumentou de 5,65% para 5,89%.

Principais quedas

Em contrapartida, itens que mais contribuíram para a desaceleração do índice foram a banana-prata, que caiu de -4,61% para -9,24%, e a passagem aérea, que apesar de ter reduzido a queda, ainda contribuiu negativamente, passando de -5,08% para -1,68%. Outros itens que puxaram o índice para baixo foram shampoo, condicionador e creme, que caíram de -1,71% para -1,59%, arroz, que diminuiu de -2,05% para -1,62%, e sabonete, que reduziu de -1,80% para -1,43%.

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