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Dólar cai 0,05% e fecha cotado a R$ 5,1540

O dólar à vista encerra quinta-feira com queda de 0,05%, cotado a R$ 5,1540, após oscilações ao longo do dia.
Alta do Dólar
Dólar, a moeda do Estados Unidos da América (Imagem: Valter Campanato/Agência Brasil)

Na semana, a moeda americana acumula valorização de 1,02%. O dólar à vista encerrou a sessão desta quinta-feira (23), com queda de 0,05%, sendo cotado a R$ 5,1540. O dólar apresentou oscilações moderadas. A mínima foi de R$ 5,1263 pela manhã e a máxima de R$ 5,1603 à tarde.

Externamente, a moeda norte-americana ganhou força em relação ao euro e outras moedas de mercados emergentes e de países exportadores de commodities, influenciada pelo aumento das taxas dos Treasuries. Índices preliminares de gerentes de compras (PMI) nos EUA em maio superaram expectativas, reduzindo as apostas em um corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em setembro.

Reação do Real

Apesar do fortalecimento global do dólar, o real conseguiu evitar uma queda nesta quinta-feira. Ajustes de posições e movimentos de realização de lucros ajudaram a sustentar a moeda brasileira, que, no entanto, apresenta desempenho inferior ao dos pares tanto no mês quanto no ano.

Leia mais:  Ibovespa cai 0,73% com impacto de dados dos EUA

As declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre a meta de inflação geraram desconforto, mas contiveram o impacto. Na quarta-feira, o dólar subiu 0,77%, mas a redução dos rumores sobre uma possível mudança na meta corrigiu essa alta.

Política Monetária e Inflação

A ausência de um decreto regulamentando a meta contínua de inflação de 3% ao ano gera preocupações sobre uma política monetária mais flexível a partir do próximo ano. Assim, a preocupação aumenta com a substituição do atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, por um indicado do presidente Lula.

Durante um evento pela manhã, o diretor de Política Econômica do BC, Diogo Guillen, reafirmou o compromisso com a meta de inflação. Ele destacou que, apesar das divergências na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), todos concordaram em adotar uma política mais restritiva.

A percepção de risco local tem afetado a taxa de câmbio, com o real mostrando desempenho inferior a outras moedas emergentes. Então, questões internas, como a troca de comando na Petrobras e preocupações fiscais, têm influenciado negativamente.

Apesar desses desafios, a previsão é que a taxa de câmbio se aproxime de R$ 5,00 no final do ano, com uma possível redução dos juros pelo Fed no segundo semestre, beneficiando as moedas emergentes. Sendo assim, a expectativa é de que os fundamentos econômicos continuem sustentando a taxa de câmbio, salvo mudanças abruptas no cenário.

Fontes da equipe econômica afirmam que mudanças na meta de inflação deveriam ter ocorrido no ano passado. O Conselho Monetário Nacional confirmará as metas para 2025 e 2026 em junho. Se o decreto de alteração do regime não for publicado, o Conselho Monetário Nacional definirá a meta para 2027.

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