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Oncoclínicas aprova aumento de capital de R$ 1,5 bilhão

Oncoclínicas fortalece estrutura financeira com novo investimento.
Aumento de capital do Oncoclínicas. (Imagem: Divulgação/Grupo Oncoclínicas)
Aumento de capital do Oncoclínicas. (Imagem: Divulgação/Grupo Oncoclínicas)

A Oncoclínicas, líder em oncologia na América Latina, aprovou um aumento de capital de R$ 1,5 bilhão. Este aumento será realizado por meio da emissão de 115,4 mil novas ações ordinárias, nominativas e escriturais, sem valor nominal. Nesse sentido, a injeção de capital visa reduzir a alavancagem e aumentar a liquidez da empresa, apoiando seu modelo de negócios focado na ampliação do acesso ao tratamento oncológico, obtenção de escala e otimização de custos.

Histórico e operações anteriores

A Oncoclínicas se prepara para sua segunda capitalização desde a oferta primária de ações (IPO) em 2021, quando movimentou cerca de R$ 900 milhões. No ano passado, a Oncoclínicas realizou mais de 600 mil atendimentos, ampliando a capacidade para atender à crescente demanda por tratamento contra o câncer. Projeções indicam um forte avanço da doença nas próximas duas décadas, associado ao envelhecimento populacional.

Aumento de capital: participação do Banco Master

O Banco Master desempenhou um papel fundamental nesta transação. Além disso, ancorados pelo banco, os fundos de investimento em participações multiestratégia Quíron e Tessália comprometeram-se a subscrever R$ 1 bilhão das novas ações. Este investimento resultará em uma participação de aproximadamente 12% na Oncoclínicas. Com isso, Bruno Lemos Ferrari, CEO e acionista da companhia, também se comprometeu a subscrever R$ 500 milhões.

Detalhes da emissão

As novas ações serão emitidas a um preço de R$ 13 cada, representando um ágio de 89% em relação ao valor de mercado, conforme avaliação realizada pela XP Finanças Assessoria Financeira Ltda. Além disso, os recursos captados também serão destinados à manutenção da estratégia de crescimento, continuidade dos planos de expansão orgânica, execução do plano de negócios e uso corporativo geral.

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Repercussão no mercado

Na última quarta-feira (22), após o anúncio, as ações da Oncoclínicas abriram o pregão com um salto de mais de 18%, registrando ganhos de 15,57%, a R$ 18,61, às 10h23 (horário de Brasília). Após isso, o mercado recebeu bem a notícia, indicando confiança na estratégia da empresa e nas suas perspectivas futuras.

Comentários de especialistas

Daniel Vorcaro, presidente do Banco Master, destacou o potencial de crescimento do setor de saúde no Brasil. De tal maneira, ele mencionou que a saúde é um dos mercados de maior potencial de crescimento nos próximos anos, seja na indústria farmacêutica, atendimento básico ou em serviços de altíssimo valor agregado. Além disso, Bruno Lemos Ferrari enfatizou que o aumento de capital fortalece a estrutura de capital da empresa, deixando-a mais preparada para capturar oportunidades de crescimento futuro e continuar a entregar cuidados de qualidade excepcionais aos pacientes e seus familiares.

Expectativas futuras

O Bradesco BBI avaliou a operação como positiva, destacando que a capitalização deve ajudar a aliviar as preocupações do mercado sobre a alavancagem e o potencial excesso de uma oferta subsequente para levantar dinheiro. Ademais, o banco também destacou o prêmio pago ao preço de mercado na capitalização e a forte recuperação esperada no Ebitda e na geração de caixa, após resultados fracos que levaram a ação a despencar de R$ 10,15 para os atuais R$ 7,45. O Itaú BBA também vê o anúncio com otimismo, reiterando a classificação equivalente à compra e preço-alvo de R$ 23. Já o JPMorgan aumentou o preço-alvo da Oncoclínicas para R$ 8 ao final de 2024.

Uso dos recursos

A Oncoclínicas destinará os recursos levantados com o aumento de capital para melhorar a posição em caixa e reduzir a alavancagem financeira. A Oncoclínicas pretende alcançar um endividamento de 2x sobre o Ebitda até o fim de 2024. Nesse sentido, trata-se de uma queda em relação aos 4,2x apresentados no primeiro trimestre deste ano. Isso representa, portanto, uma melhora na disciplina fiscal da companhia.

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