Publicidade

Conab define preço fixo e logomarca do governo no arroz importado

Limite de compra por pessoa visa estabilidade de preço

Conab define preço fixo e logomarca do governo no arroz importado
(Foto: Reprodução/Agência Brasil).
Conab define preço fixo e logomarca do governo no arroz importado
(Foto: Reprodução/Agência Brasil).

O governo federal, por meio de uma portaria divulgada nesta terça-feira, concedeu autorização à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para importar 300 mil toneladas de arroz. O objetivo central dessa ação é estabilizar o preço do alimento no mercado nacional, fixando o valor de venda ao consumidor em R$ 4,00 por quilograma. Para assegurar que o maior número possível de consumidores se beneficie, o governo impôs um limite de compra por pessoa.

Desafios climáticos

A decisão surge em resposta aos desafios enfrentados no Rio Grande do Sul, que produz cerca de 70% do arroz nacional. As enchentes devastadoras na região causaram perdas significativas na estocagem e impuseram obstáculos no escoamento do produto para outras partes do Brasil. Estes problemas exacerbaram a necessidade de medidas urgentes para garantir o abastecimento e evitar uma escalada nos preços.

 

Aumento observado nos preços do varejo

De acordo com dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o período de 25 de abril a 28 de maio registrou um aumento de 11,31% no preço do arroz tipo 1, com o pacote de 5kg subindo de R$ 22,90 para R$ 25,49. Este aumento reforça a necessidade da medida de controle de preços implementada pelo governo. A portaria limita os fundos destinados à compra do arroz a R$ 1,7 bilhão e fixa os recursos para a equalização de preços em até R$ 630 milhões.

Procedimentos para a distribuição e venda

O governo federal direcionará o arroz importado, que carregará sua logomarca, a uma variedade de pontos de venda, incluindo pequenos varejistas e mercados locais, bem como grandes supermercados e atacarejos. A distribuição do produto tem o intuito de alcançar extensivamente as áreas metropolitanas e garantir a disponibilidade em todo o país. Assim, a comercialização será realizada através de leilões públicos organizados pela Conab, que estarão interligados às bolsas de mercadorias.

Portanto, através destas iniciativas, o governo espera mitigar os efeitos da volatilidade de mercado e promover a equidade no acesso ao arroz. As medidas adotadas seguem as diretrizes das medidas provisórias assinadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.