A Petrobras anunciou nesta quarta-feira a conclusão da venda de 30% de sua participação na Brentech Energia. Assim, a Enegen eleva sua participação para o controle total da companhia, desembolsando 10,6 milhões de reais. Além disso, o contrato de venda de ações foi finalizado sem a necessidade de condições antecedentes, facilitando a rapidez na conclusão do acordo.
Portanto, essa transação se insere na estratégia da Petrobras de minimizar sua pegada de carbono, além de refinar seu portfólio termelétrico e se concentrar em investimentos em usinas de gás natural de alta eficiência. Consequentemente, a usina termelétrica Goiânia II, localizada em Aparecida de Goiânia (GO) e com capacidade de 145 MW, não se alinhava mais com as diretrizes futuras da Petrobras, dado o seu funcionamento a diesel e a falta de sinergia com outras operações da estatal.
Com a aquisição, a Enegen, que já possuía 70% das ações, agora se torna a única proprietária da Brentech. Adicionalmente, a Enegen agora administra exclusivamente a usina Goiânia II, o único ativo da Brentech. Realizou o pagamento à vista pela participação da Petrobras, evidenciando seu interesse em consolidar rapidamente sua autoridade.
Petrobras refina portfólio
A venda espelha o compromisso da Petrobras de alinhar a gestão de seus ativos com objetivos de sustentabilidade e eficiência energética. Por outro lado, a decisão de alienar participações que não se coadunam mais com as metas estratégicas de redução de emissões e transição para fontes de energia mais limpas evidencia uma estratégia bem definida.
Repercussões no mercado
O acordo entre Petrobras e Enegen sobre a venda da Brentech ilustra mudanças no mercado de energia, adaptando-se às novas demandas por menor impacto ambiental. Além disso, a negociação e finalização do contrato sem exigências prévias exemplifica a agilidade e eficácia com que as corporações estão alcançando seus objetivos estratégicos e comerciais no atual panorama energético.
