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Alta de preços de alimentos impulsiona IPC-S para 0,64% em junho

Alimentação pressiona alta do IPC-S em junho

Supermercado - Alimentos - Inflação - IPCA - IPC-S - IPCA-15
Alta de preços de alimentos impulsiona IPC-S para 0,64% em junho. (Imagem: Valter Campanato/Agência Brasil)

A Fundação Getulio Vargas (FGV) informou que o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou uma aceleração de 0,53% no final de maio para 0,64% na primeira quadrissemana de junho. Com este resultado, o índice acumula uma alta de 4,07% nos últimos 12 meses, superando os 3,30% observados na leitura anterior.

Cinco dos oito grupos que compõem o IPC-S apresentaram acréscimos. O grupo Alimentação acelerou de 0,72% para 1,05%. O grupo pressionado pelo aumento de preços de hortaliças e legumes, que passaram de 5,54% para 6,89%. A Habitação subiu de 0,41% para 0,56%, impulsionada pela taxa de água e esgoto residencial, que saltou de 1,54% para 2,28%.

No grupo Vestuário, a taxa passou de -0,54% para -0,06%, com destaque para a menor queda nos preços de roupas femininas, de -0,77% para -0,22%. O grupo Saúde e Cuidados Pessoais registrou uma alta de 0,67% para 0,79%, influenciado por artigos de higiene e cuidado pessoal, que aumentaram de 1,66% para 2,12%. Já o grupo Despesas Diversas subiu de 0,21% para 0,38%, com o aumento nos serviços bancários, que variaram de 0,00% para 0,38%.

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Desaceleração e estabilidade

O grupo Educação, Leitura e Recreação desacelerou de 0,87% para 0,47%, devido à redução na tarifa de passagem aérea, que caiu de 5,52% para 3,14%. Então, o grupo Comunicação também desacelerou, de 0,46% para 0,43%, influenciado pela tarifa de telefone móvel, que passou de 0,52% para 0,32%.

O grupo Transportes manteve a mesma taxa de variação registrada anteriormente, de 0,49%. Dentro deste grupo, o pedágio variou de -9,26% para 0,00%, enquanto a gasolina desacelerou de 1,20% para 0,94%.

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Influências para a alta e queda

As maiores influências positivas no IPC-S foram registradas pela batata-inglesa, que subiu de 17,31% para 24,79%, e pelo aluguel residencial, que aumentou de 1,24% para 1,35%. Outros itens que contribuíram para a alta foram a passagem aérea, que apesar da desaceleração ainda registrou alta de 5,52% para 3,14%, a gasolina, que variou de 1,20% para 0,94%. A taxa de água e esgoto residencial aumentou de 1,54% para 2,28%.

Em contrapartida, as influências negativas partiram da banana-prata, que reduziu a queda de -12,22% para -10,56%, e do seguro facultativo para veículo, que subiu de -1,11% para -0,98%. Além disso, a laranja-pera variou de -6,18% para -6,08%, a banana-nanica passou de -5,04% para -5,65%. Já as excursões e tours variaram de -1,09% para -1,27%.

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