Recentemente, a Associação dos Produtores de Algodão do Estado do Ceará (Apaece) empossou sua nova Diretoria Executiva para o biênio 2024-2026 em uma cerimônia realizada na Pecnordeste, maior feira de agronegócio do Norte e Nordeste. O evento aconteceu no Centro de Eventos do Ceará, destacando a importância da revitalização da cultura do algodão na região.
A nova diretoria, eleita para liderar a Apaece até 2026, é composta por importantes nomes do setor. Marcos Montenegro, empresário e Presidente do Sindicato das Indústrias de Extração de Fibras Vegetais de Algodão (Sindialgodão), assumiu o cargo de Diretor-Presidente. Ao seu lado, estão Airton Carneiro como Vice-Presidente, Tobias Neto Uchoa Lessa como 1º Tesoureiro, Francisco Weberton Rabelo Lima como 2º Tesoureiro, Rosângela Teixeira como 1ª Secretária e Carlos Eduardo Rodrigues de Almeida como 2º Secretário.
Nova diretoria da Apaece: compromisso com a revitalização do algodão
Em seu discurso de posse, Marcos Montenegro destacou o compromisso da nova diretoria da Apaece e do Sindialgodão em revitalizar a cultura do algodão no Ceará. Ele ressaltou o apoio do Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), Ricardo Cavalcante, e do Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (FAEC), Amílcar Silveira, na retomada da produção de algodão de qualidade no estado. Montenegro afirmou: “Estamos juntos do setor industrial e dos produtores, trabalhando desde a fonte, para fortalecer o algodão no Ceará com competitividade e qualidade”.
A cerimônia contou com a presença de diretores da FIEC, Aluísio Ramalho e Lauro Martins. Esteve presente ainda o Presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios no Estado do Ceará (Sindlaticínios), José Antunes.
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Planos de expansão
Em conjunto a nova diretoria da Apaece, a FAEC está desenvolvendo um plano para ampliar a produção de algodão no Ceará. Em março deste ano, o Presidente da FAEC reuniu-se com produtores da Chapada do Apodi, em Limoeiro do Norte. Na pauta, a expansão da atividade em outras áreas do estado, incluindo o Sertão Central e o Cariri. Silveira destacou a importância da tecnologia desenvolvida pela Embrapa para o cultivo de algodão de fibra longa na região.
A Chapada do Apodi já é um polo de fruticultura e pecuária leiteira, e a FAEC espera transformá-la em um grande polo de produção de algodão. Além disso, o município de Quixadá iniciou, em fevereiro, um programa para resgatar a cultura algodoeira. Com o programa, a localidade forneceu sementes de algodão a 40 produtores rurais. A expectativa é de aumentar esse número para mais de 100 até 2025.